«Leite de Campos [vice-presidente do PSD] apresentou-se na SIC como cavaleiro dos desgraçados portugueses que só ganham 10 000 euros por mês e que, com os 42% que o Estado lhes deduz, ficam com uns miseráveis 5800 euros limpos, o que não lhes dá “para casa, roupa lavada, comida, instrução dos filhos, doença e tudo o mais”.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 02.05.11)

«De cada vez que Leite de Campos, o próprio Passos Coelho ou os selectos cavalheiros do clube “Mais sociedade” abrem a boca, o PSD desce mais um degrau nas intenções de voto. Perguntar-se-ão os eleitores como há-de o PSD governar o país se não tem governo no seu próprio discurso.»

Idem, ibidem)

«Nas políticas de cega austeridade para o povo os partidos do FMI estão sempre de acordo»

(Honório Novo, ibidem)

«De forma infernal, os meios de comunicação social dão corpo à máxima da propaganda neoliberal, proclamada por Margaret Thatcher há três décadas: “There is no alternative”» (…) há um outro Portugal que existe. (…) Um Portugal que hoje sairá uma vez mais à rua. Para defender os seus direitos numa guerra insana, cujo desfecho não está ditado (…) como a História demonstra, o futuro não está predeterminado»

(São José Almeida, Público, 30.04.11)

«O FMI reviu em alta os seus elevados lucros em resultado do que ganhou com o dito “resgate” da Grécia e da Irlanda. Por seu lado, a Grécia e Irlanda continuam a braços com a crise que, por força da chamada “ajuda” externa, se agravou.»

(Mário Nogueira, Público, 28.04.11)

«A Grécia prepara-se hoje para renegociar a dívida porque as medidas impostas por UE/BCE/FMI nada resolveram. Portugal avança para iguais medidas já sabendo, porém, (…) qual será o resultado. Então por que não se reestrutura e renegoceia desde já a dívida? Percebe-se, se o fizer não encherá tanto os bolsos dos gananciosos, que disso não abdicam.»

(Idem, ibidem)

«É moda, agora, branquear responsáveis e dizer que estamos todos do mesmo lado. Não estamos.»

(Idem, ibidem)