Apesar do Hamas ter decretado um cessar-fogo, as forças armadas israelitas voltaram a bombardear a Faixa de Gaza. Os ataques de sexta-feira da semana passada em Khan Yunes mataram três pessoas, elevando para 19 mortos e mais de 70 feridos o número de vítimas palestinianas dos raides aéreos israelitas nos últimos dias.

A operação desmente as declarações do ministro da Defesa sionista, Ehud Barak, que afirmou que «se eles pararem de disparar, nós pararemos de disparar», e obrigou as autoridades de Gaza a decretar novo alerta máximo na região.

Paralelamente, Israel confirmou a responsabilidade pelo ataque aéreo registado, a meio da semana passada, na zona Este do Sudão. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do país africano qualificou o ocorrido de agressão estrangeira.

Israel já havia bombardeado um comboio de veículos no Sudão que supostamente transportava armas para a Faixa de Gaza. Nessa acção, realizada em Janeiro de 2009, morreram 119 alegados terroristas.