Republicanos e Democratas acordaram os maiores cortes orçamentais da história dos EUA, garantindo, assim, a aprovação do Orçamento para os próximos seis meses. O presidente norte-americano, Barack Obama, saudou o entendimento e alertou que a retracção da despesa pública, na ordem dos 38 mil milhões de dólares para os próximos 15 anos, vai ser dolorosa.

«Programas dos quais as pessoas dependem serão reduzidos. Infraestruturas necessárias serão atrasadas», admitiu Obama, cujo governo enfrentava uma paralisação da Administração Pública por falta de fundos para o seu funcionamento.

Para as guerras de ocupação não vão faltar meios, já que o secretário da Defesa, Robert Gates, admitiu, em visita relâmpago ao Iraque, que a presença das tropas no país pode estender-se além de 2011.