A pretensão do PS no sentido de fazer acompanhar a dissolução do Parlamento com a interrupção dos trabalhos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) foi encarada por partidos da oposição como uma tentativa de encobrir a situação económica e financeira do País. Esta visão foi partilhada por PSD, CDS/PP e PCP, com este a acusar o PS de pretender «meter uma rolha na boca da UTAO».

Este órgão que trabalha para a comissão parlamentar de economia e finanças «deve continuar», sustentou o deputado comunista Honório Novo, defendendo que cabe ao futuro Parlamento «decidir a sua composição, mas, até lá, deve produzir todos os relatórios que decorrem do plano de actividades normal que está aprovado».