Faleceu Joaquim Lagoeiro

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O escritor Joaquim Lagoeiro faleceu, no dia 11, com 92 anos. Militante do PCP, nascido a 6 de Setembro de 1918, na freguesia de Veiros, no concelho de Estarreja, frequentou o Seminário do Porto e estudou filosofia.

Colaborou em vários jornais, designadamente com a imprensa do seu concelho natal, ao qual se manteve sempre ligado, mesmo depois de se instalar em Lisboa.

Ligado ao neo-realismo, Joaquim Lagoeiro, de nome próprio Joaquim Henriques Pereira, legou-nos uma extensa e importante obra literária, onde pontuam obras como Viúvas de Vivos (1947); Os Fraldas (1951); As Castigadas (1953); Corda Bamba (1955); Mosca na Vidraça (1959); O Manto Diáfano (1961); Santos Pecadores (1965); Madre Antiga (1968); Almas Danadas (1970); Milagre em S. Bartolomeu (1972); O Poço (1974); CafarnaumMar Vivo (1998); Caiu um Santo do Altar (1999); A Congosta (2000). Escreveu ainda ensaios, contos e poesia. Em 2006, o Município de Estarreja atribuiu-lhe a Medalha de Mérito. (1984);

Em 2010 publicou Erótica e Satírica e ainda O Baile, deixando revisto o seu último volume de crónicas linguísticas Português sem Mestre III.

No seu funeral, que partiu no dia 12 de Lisboa para Veiros, usou da palavra o escritor Domingos Lobo.



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