Não à agressão imperialista na Líbia
Reagindo às manobras que indicam a possibilidade de uma intervenção imperialista na Líbia, o PCP pronunciou-se «pela resolução pacífica e política do conflito, sem ingerências externas».
«Face ao perigoso e grave acumular de acções que, em vez de contribuírem para a diminuição da tensão, visam a preparação de actos de agressão pelos EUA e a NATO contra a Líbia, o PCP expressa a sua firme oposição a qualquer intervenção militar externa neste país e exige do Governo português uma posição clara de rejeição, nomeadamente no Conselho de Segurança da ONU, de quaisquer planos ou actos de ingerência, agressão ou ocupação da Líbia», refere a nota emitida pelo Gabinete de Imprensa.
No documento, o Partido sublinha ainda que «qualquer agressão contra este país – independentemente dos pretextos e “mandatos” – teria graves consequências para um povo que vive já numa situação de profunda tensão e insegurança; seria profundamente prejudicial para todos aqueles que na Líbia prosseguem a luta pelos seus direitos, a democracia, a soberania e a paz e introduziria sérios factores de instabilidade e conflito na região».
«Qualquer agressão militar pelos EUA e seus aliados – inseparável dos seus objectivos de controlo dos recursos naturais líbios – será direccionada não só contra o povo Líbio, mas contra todos os povos da região que se levantaram e prosseguem a luta pelos seus direitos sociais e políticos, pela liberdade, a democracia e a real soberania e independência dos seus países», conclui o texto.