Colectividades exigem respeito

A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto exigiu do Governo o cumprimento imediato da legislação que reconhece o movimento associativo popular como parceiro social.

Em carta aberta ao primeiro-ministro, aquela estrutura do movimento associativo manifesta «o seu mais veemente protesto pelo adiamento desta situação», lamentando que o Governo «não respeite uma organização que representa 29 mil associações privadas sem fins lucrativos em todo o País, com 435 mil dirigentes associativos voluntários e mais de três milhões de associados, movimentando ainda, três por cento do Produto Interno Bruto».

A Confederação exige ainda a sua integração no Conselho Económico e Social, no Conselho Nacional da Economia Social, no Conselho Nacional do Desporto e no Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado.

Desde Fevereiro deste ano que esta carta está a ser entregue em todos os governos civis do País – a última foi agora em Castelo Branco -, na expectativa de que o Governo mude de atitude e resolva a questão.

 



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