Francisco Lopes esteve no fim-de-semana em Trás-os-Montes e Alto Douro a participar em diversas acções de campanha. Sábado, em Chaves (onde nem o sol conseguia fazer esquecer o frio provocado pelos zero graus que o termómetro registava), a recepção ao candidato comunista foi quente e afável e marcada pelas preocupações com o agravamento das condições de vida.

Em várias conversas, Francisco Lopes realçou a necessidade de aproveitar os recursos em que a região é particularmente rica, o que contribuiria para a criação de emprego e para a fixação das pessoas à terra. Ao final da manhã, o candidato almoçou com dezenas de apoiantes.

De tarde, acompanhado pelo mandatário regional António Serafim e do dirigente da Confederação Nacional da Agricultura Armando Carvalho, Francisco Lopes deslocou-se a Cidadelha de Aguiar para participar num encontro sobre a defesa da agricultura e do mundo rural. Depois de condenar o encerramento de serviços públicos e o aumento do desemprego, o candidato rejeitou a ausência de políticas geradoras de progresso.

Já António Serafim realçou a intervenção do PCP a propósito dos incêndios na região e da defesa dos interesses dos agricultores. Armando Carvalho, após manifestar o seu apoio à candidatura de Francisco Lopes, referiu-se à crise que afecta todos os sectores da agricultura e que levou ao desaparecimento de milhares de explorações.

No dia seguinte, em Bragança, Francisco Lopes ouviu as queixas dos apicultores da região e participou num almoço com dezenas de apoiantes do distrito. O candidato comprometeu-se a usar os poderes que a Constituição garante ao Presidente da República para inverter a desertificação e o abandono que afectam o distrito. Francisco Lopes visitou a Casa-Museu de Arte Contemporânea Graça Morais, acompanhado pelo seu director.