No Porto, algumas dezenas de enfermeiros contratados a desempenhar funções nos cuidados de saúde primários concentraram-se, dia 23, diante da Administração Regional de Saúde do Norte, onde exigiram do Ministério da Saúde um compromisso escrito a garantir que não serão cancelados os concursos para efectivar cerca de quatro mil enfermeiros com contratos precários. Na acção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) também foi exigida uma solução para os cerca de 2500 destes trabalhadores que, concretizando-se os concursos, continuarão em situação de precariedade laboral. Muitos destes trabalhadores estão contratados a prazo há mais de seis anos, recordou à Lusa, na concentração, a dirigente do SEP, Fátima Monteiro.

Em Aveiro, cerca de 50 enfermeiros concentraram-se, dia 22, à porta do Hospital Infante Dom Pedro para denunciarem, junto dos utentes, a «situação de exploração» em que se encontram.

Se não forem integrados na categoria de enfermeiro-especialista, passarão a recusar prestar determinados cuidados de enfermagem, garantiu o dirigente do SEP, Pedro Frias.