Salários em atraso
A persistência dos salários em atraso na Carveste, no concelho de Belmonte, levou o Grupo Parlamentar do PCP, através da deputada Paula Santos, a questionar novamente o Governo (o requerimento anterior sobre este assunto, entregue em Fevereiro, continua sem resposta).
A deputada afirma que «todos os meses os trabalhadores têm que recorrer a formas de luta para receberem os seus salários», continuando em atraso o pagamento correspondente a 30 por cento do subsídio de férias deste ano e uma parte do subsídio de férias de 2009. A Carveste emprega mais de 200 trabalhadores, sendo que 30 encontram-se com o contrato suspenso por salários em atraso.
O PCP considera esta uma «importante empresa do sector têxtil no distrito de Castelo Branco, sector que tem sido continuamente destruído com o encerramento de empresas e o aumento de trabalhadores em situação de desemprego». O Ministério da Economia informou o sindicato que o Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas não tem disponibilidade financeira para apoiar a viabilização da empresa.