África do Sul
Os trabalhadores do Estado regressaram aos respectivos postos após 21 dias de greve. A maioria das escolas, hospitais e serviços administrativos reabriram, dia 7, depois de uma longa jornada de luta convocada por 19 sindicatos em representação de mais de 1,5 milhões de funcionários públicos.
Em causa esteve a exigência de aumentos salariais, reivindicação que as estruturas representativas dos trabalhadores mantêm apesar do governo sul-africano ter proposto crescimentos salariais na ordem dos 7,5 por cento e o reforço do subsídio de habitação, fixando-o em 800 randes (86,9 euros) mensais.
Para os sindicatos a proposta é ainda insuficiente, dado que consideram indispensáveis aumentos em torno dos 8,6 por cento e um valor de mil randes (108,6 euros) por mês para o subsídio de habitação.