Condenação ao ataque de Israel
Quase um milhar de pessoas concentrou-se, quarta-feira da semana passada, junto à embaixada de Israel em Lisboa para condenar o criminoso ataque israelita contra a «Frota da Liberdade», um acto que os manifestantes exigiram que seja punido à luz do direito internacional.
Na iniciativa, convocada por 38 associações, estruturas sindicais, sociais e políticas, entre as quais o Conselho Português para a Paz e a Cooperação, o Partido Comunista Português, a JCP e a CGTP-IN, Vítor Silva, em nome do CPPC, saudou os que tão prontamente responderam à convocação do protesto trazendo para a rua a indignação não apenas para com o «Estado terrorista, fora da lei e, agora, também pirata dos mares», disse o dirigente, mas expressando igualmente a mais viva solidariedade para com o desumano bloqueio a Gaza – o qual condena mais de um milhão e meio de pessoas às mais duras condições de vida num território cercado - e para com a luta do povo palestiniano.
Israel só actua desta forma porque goza da cumplicidade e do auxílio material quer dos EUA quer da UE, acrescentou Vítor Silva.
No Porto, também ao final da tarde do dia 2, na Praça Palestina (local assim denominado durante uma concentração de solidariedade para com o povo palestiniano) cerca de uma centena de pessoas denunciou a situação limite e desumana que se vive em Gaza e que o ataque israelita a uma frota carregada de ajuda humanitária veio agravar.