Palestinianos mortos ao largo de Gaza

Israel volta a atacar embarcação

As forças armadas israelitas voltaram a atacar, segunda-feira, uma embarcação ao largo da Faixa de Gaza. Pelo menos quatro palestinianos morreram, e um outro encontra-se desaparecido.

De acordo com a Fatah, partido palestiniano que controla a Cisjordânia, os quatro homens abatidos pela marinha israelita e posteriormente recolhidos pelo Hamas ao largo de Gaza, estariam no mar em exercícios em não-militares quando foram atacados por lanchas e helicópteros na costa sul da Faixa.

Israel diz que os indivíduos preparavam um ataque terrorista, mas o conceito de terrorismo do Estado sionista ficou particularmente evidente nos últimos dias, quando uma frota de 700 activistas, maioritariamente turcos, transportando 10 toneladas de ajuda de emergência para Gaza, foi atacada por Israel num acto de pirataria que deixou um saldo de 9 mortos e dezenas de feridos.

Entretanto, a ONU criou uma comissão de investigação para apurar as circunstâncias da agressão, mas o embaixador de Israel nos EUA e o governo liderado por Benjamim Netanyahu recusam qualquer investigação internacional ao sucedido e já fizeram saber que não pedirão desculpas à Turquia pelo assassinato de nove cidadãos turcos.

A comissão proposta pelas Nações Unidas incluiria representantes norte-americanos, turcos e israelitas, mas nem neste quadro claramente favorável o executivo de Telavive cedeu.

Paralelamente, Israel deportou 11 activistas que seguiam num outro barco carregado de ajuda humanitária com destino a Gaza, o Rachel Corrie, igualmente abordado pelas forças armadas que o impediram de entregar géneros alimentares, roupa e medicamentos ao território bloqueado desde 2007.

A conduta de Israel está a levantar um coro de protestos ao nível mundial, e mesmo entre os meios castrenses a unanimidade já não é o que era. Domingo, um grupo de dez militares israelitas reformados de alta patente divulgou uma carta onde repudia a «tragédia militar e diplomática» em consequência da operação contra a «Frota da Liberdade» em águas internacionais.



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