Solidariedade com os presos políticos
Na sequência das iniciativas que se têm realizado para assinalar o 40.º aniversário da constituição da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos, realizou-se, dia 22 de Abril, no Centro Nacional de Cultura, um debate subordinado ao tema «Condições Prisionais e Solidariedade com os presos políticos e suas famílias».
Prosseguir o trabalho para dar a conhecer o que foi a repressão
O debate, onde estiveram dezenas de pessoas, foi precedido por intervenções de Catalina Pestana, António Borges Coelho, Anabela Carlos, Frei Bento Domingues e Manuela Bernardino, que realçaram a importância da actividade da CNSPP no campo da solidariedade material e política, bem como na denúncia da repressão e das condições prisionais a que estavam sujeitos os presos, actividade considerada muito justamente como parte integrante da história da resistência ao fascismo.
Nesta iniciativa, Catalina Pestana relatou as condições em que nos anos 1972 e 1973 foram organizadas colónias de férias para crianças, filhos de presos políticos, respectivamente nas Caldas da Rainha e no Baleal.
Por seu lado, Borges Coelho salientou a importância do apoio jurídico aos presos prestado por dezenas de advogados e o que a solidariedade internacional contribuiu para atenuar as gravosas condições prisionais a que estavam sujeitos os presos no Forte de Peniche.
Anabela Carlos, que na altura esteve numa dessas colónias de férias, descreveu como as crianças viveram aqueles momentos e o que representava poderem visitar os seus pais mais frequentemente.
Já Frei Bento Domingues, salientou o carácter unitário que envolveu comunistas, católicos e outras correntes de opinião, e apelou para que se prossiga o aprofundamento e divulgação do que foi a repressão nos tempos de Salazar e Caetano.
Manuela Bernardino chamou a atenção para a divulgação da informação realizada pela CNSPP – dados sobre prisões, torturas, julgamentos, condenações, situação prisional – e como o trabalho de solidariedade se inseria na luta geral do nosso povo contra a ditadura fascista.
Os intervenientes no debate que se seguiu, relataram exemplos concretos da solidariedade aos presos políticos, mostrando a sua importância e vastidão; aspectos brutais dos regimes prisionais e a importância que assumiu a solidariedade de certos sectores sociais como os médicos, os artistas plásticos, entre outros.
Como ideia geral foi expressa a necessidade de prosseguir o trabalho para dar a conhecer o que foi a repressão e a resistência ao fascismo.
Nesta iniciativa, Catalina Pestana relatou as condições em que nos anos 1972 e 1973 foram organizadas colónias de férias para crianças, filhos de presos políticos, respectivamente nas Caldas da Rainha e no Baleal.
Por seu lado, Borges Coelho salientou a importância do apoio jurídico aos presos prestado por dezenas de advogados e o que a solidariedade internacional contribuiu para atenuar as gravosas condições prisionais a que estavam sujeitos os presos no Forte de Peniche.
Anabela Carlos, que na altura esteve numa dessas colónias de férias, descreveu como as crianças viveram aqueles momentos e o que representava poderem visitar os seus pais mais frequentemente.
Já Frei Bento Domingues, salientou o carácter unitário que envolveu comunistas, católicos e outras correntes de opinião, e apelou para que se prossiga o aprofundamento e divulgação do que foi a repressão nos tempos de Salazar e Caetano.
Manuela Bernardino chamou a atenção para a divulgação da informação realizada pela CNSPP – dados sobre prisões, torturas, julgamentos, condenações, situação prisional – e como o trabalho de solidariedade se inseria na luta geral do nosso povo contra a ditadura fascista.
Os intervenientes no debate que se seguiu, relataram exemplos concretos da solidariedade aos presos políticos, mostrando a sua importância e vastidão; aspectos brutais dos regimes prisionais e a importância que assumiu a solidariedade de certos sectores sociais como os médicos, os artistas plásticos, entre outros.
Como ideia geral foi expressa a necessidade de prosseguir o trabalho para dar a conhecer o que foi a repressão e a resistência ao fascismo.
