Israel aprova deportações
O governo israelita aprovou uma norma que permite capturar e deportar os cidadãos palestinianos da Cisjordânia. A ONU já condenou por diversas vezes esta política.
«Todos os palestinianos são considerados potenciais criminosos»
A nova ordem militar entra em vigor nos territórios ocupados da Cisjordânia e dá cobertura à expulsão pelas autoridades israelitas de todo e qualquer residente que não tenha em seu poder uma permissão emitida pelos ocupantes. Estrangeiros e israelitas sem o referido documento são igualmente abrangidos
Segundo denunciam diversas ONG’s, citadas pela agência EFE, a redacção da legislação, subscrita pelo ex-responsável do território no Comando Central israelita, Gadi Shamni, é de tal forma abrangente que permite expulsar da região considerada todos os palestinianos que actualmente ali vivem e trabalham. Acresce que a lei não foi alvo de debate público.
Todos os palestinianos moradores na Cisjordânia são, desta forma, transformados em potenciais criminosos. Sem um documento reconhecido, as forças israelitas podem prendê-los por um máximo de sete anos ou expulsá-los definitivamente.
Para as estruturas humanitárias, tal medida visa transferir para a Faixa de Gaza os palestinianos incómodos para Israel, isto apesar de muitos terem nascido na Cisjordânia ou terem ali fixado residência após a criação do Estado de Israel e as sucessivas vagas de ocupação israelitas.
Na base da argumentação israelita está um conceito de segurança repressor. Os palestinianos de Jerusalém Leste passam a ser igualmente considerados infiltrados e a sua permanência na cidade fica dependente da decisão dos comandantes militares locais.
Os processos de expulsão contestados pelos palestinianos deixam de ser tratados pelos tribunais civis, e passam para a jurisdição dos tribunais castrenses, noticia o jornal israelita Haaretz.
Recorde-se que, durante os anos 90, as Nações Unidas condenaram por diversas vezes a política de expulsão dos palestinianos dos seus territórios. Israel nunca cumpriu qualquer resolução da ONU.
Segundo denunciam diversas ONG’s, citadas pela agência EFE, a redacção da legislação, subscrita pelo ex-responsável do território no Comando Central israelita, Gadi Shamni, é de tal forma abrangente que permite expulsar da região considerada todos os palestinianos que actualmente ali vivem e trabalham. Acresce que a lei não foi alvo de debate público.
Todos os palestinianos moradores na Cisjordânia são, desta forma, transformados em potenciais criminosos. Sem um documento reconhecido, as forças israelitas podem prendê-los por um máximo de sete anos ou expulsá-los definitivamente.
Para as estruturas humanitárias, tal medida visa transferir para a Faixa de Gaza os palestinianos incómodos para Israel, isto apesar de muitos terem nascido na Cisjordânia ou terem ali fixado residência após a criação do Estado de Israel e as sucessivas vagas de ocupação israelitas.
Na base da argumentação israelita está um conceito de segurança repressor. Os palestinianos de Jerusalém Leste passam a ser igualmente considerados infiltrados e a sua permanência na cidade fica dependente da decisão dos comandantes militares locais.
Os processos de expulsão contestados pelos palestinianos deixam de ser tratados pelos tribunais civis, e passam para a jurisdição dos tribunais castrenses, noticia o jornal israelita Haaretz.
Recorde-se que, durante os anos 90, as Nações Unidas condenaram por diversas vezes a política de expulsão dos palestinianos dos seus territórios. Israel nunca cumpriu qualquer resolução da ONU.