Madeira repete erros
Edgar Silva, responsável pela Organização da Região Autónoma da Madeira do PCP, alertou, anteontem, para o facto de se estarem a repetir os mesmos erros do passado, na construção de novas casas em leito de cheia na Ribeira Grande, após o temporal de 20 de Fevereiro. «O que se está aqui a fazer é coisas de loucos», criticou o dirigente comunista, lembrando que «foram as ocupações do leito e das margens da ribeira, o seu desvio, a existência de uma pedreira/britadeira a montante e o constante crescimento de um parque industrial ilegal que causaram as consequências trágicas que todos recordam».
Em declarações à Lusa, Edgar Silva salientou que a CDU já havia alertado para este problema «há 14 anos». «Alguém deixou isto acontecer e fechou os olhos. Mas, tão mais grave do que isso, é verificar agora que os erros que foram cometidos no passado estão novamente a ocorrer, procedendo-se, de novo, à ocupação da ribeira», criticou.
No sábado, Jorge Cordeiro, do Secretariado e da Comissão Política do PCP, lembrou que «a limpeza das zonas de maior visibilidade da Madeira não pode fazer esquecer a resposta necessária a situações dramáticas que existem em muitas zonas da região», após a intempérie. Nesse sentido, defendeu, é necessário dar «uma resposta efectiva ao conjunto vasto de populações, nomeadamente as mais carenciadas das Zonas Altas e de alguns concelhos que foram atingidos pela tragédia e que em algumas circunstâncias perderam tudo ou quase tudo».
Em declarações à Lusa, Edgar Silva salientou que a CDU já havia alertado para este problema «há 14 anos». «Alguém deixou isto acontecer e fechou os olhos. Mas, tão mais grave do que isso, é verificar agora que os erros que foram cometidos no passado estão novamente a ocorrer, procedendo-se, de novo, à ocupação da ribeira», criticou.
No sábado, Jorge Cordeiro, do Secretariado e da Comissão Política do PCP, lembrou que «a limpeza das zonas de maior visibilidade da Madeira não pode fazer esquecer a resposta necessária a situações dramáticas que existem em muitas zonas da região», após a intempérie. Nesse sentido, defendeu, é necessário dar «uma resposta efectiva ao conjunto vasto de populações, nomeadamente as mais carenciadas das Zonas Altas e de alguns concelhos que foram atingidos pela tragédia e que em algumas circunstâncias perderam tudo ou quase tudo».