«Sol» traz nuvem de suspeições
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considerou, sexta-feira, que a publicação de novos dados sobre o chamado «caso das escutas» pelo «Sol» torna imperiosa a necessidade de esclarecimentos sobre a alegada operação de controlo de um conjunto de órgãos de informação por parte do poder político através de várias empresas e grupos económicos.
«Não podemos permitir que a grave nuvem de suspeição sobre a independência dos órgãos de informação e dos jornalistas continue a adensar-se», afirma, em comunicado, o SJ, considerando que «todos os visados nestas revelações devem contribuir para o esclarecimento exigido de um "caso" que está a suscitar uma preocupante inquietação na opinião pública e a colocar em crise a credibilidade dos órgãos de informação e dos jornalistas».
Entre os elementos trazidos a público, o sindicato sublinha, além do alegado envolvimento do primeiro-ministro, as referências à Portugal Telecom, «sendo exigível, neste caso, que este grupo elucide cabalmente sobre as razões pelas quais voltou a interessar-se pelo negócio de média, depois de o ter abandonado há cerca de cinco anos, aliás com o impulso político dos dois principais partidos parlamentares, e de há cerca de ano ter negado peremptoriamente o seu interesse em regressar ao universo da comunicação social».
Por outro lado, conclui o SJ, «as revelações sobre as alegadas tentativas de reorganização de empresas e grupos de comunicação social confirmam a necessidade legislar sobre os limites à concentração da propriedade dos meios de informação e de recolocar na ordem do dia a adiada lei da não concentração. Os cidadãos têm de ter garantias de que a liberdade de imprensa e o pluralismo informativo não estão reféns de interesses económicos com ou sem a interferência do poder político.»
«Não podemos permitir que a grave nuvem de suspeição sobre a independência dos órgãos de informação e dos jornalistas continue a adensar-se», afirma, em comunicado, o SJ, considerando que «todos os visados nestas revelações devem contribuir para o esclarecimento exigido de um "caso" que está a suscitar uma preocupante inquietação na opinião pública e a colocar em crise a credibilidade dos órgãos de informação e dos jornalistas».
Entre os elementos trazidos a público, o sindicato sublinha, além do alegado envolvimento do primeiro-ministro, as referências à Portugal Telecom, «sendo exigível, neste caso, que este grupo elucide cabalmente sobre as razões pelas quais voltou a interessar-se pelo negócio de média, depois de o ter abandonado há cerca de cinco anos, aliás com o impulso político dos dois principais partidos parlamentares, e de há cerca de ano ter negado peremptoriamente o seu interesse em regressar ao universo da comunicação social».
Por outro lado, conclui o SJ, «as revelações sobre as alegadas tentativas de reorganização de empresas e grupos de comunicação social confirmam a necessidade legislar sobre os limites à concentração da propriedade dos meios de informação e de recolocar na ordem do dia a adiada lei da não concentração. Os cidadãos têm de ter garantias de que a liberdade de imprensa e o pluralismo informativo não estão reféns de interesses económicos com ou sem a interferência do poder político.»