Estrangeiros sob suspeita na Dinamarca
Os partidos dinamarqueses querem endurecer a política do país em relação aos estrangeiros. Na sequência da tentativa de assassinato, no primeiro dia do ano, do desenhador Kurt Westergaard – autor das caricaturas de Maomé que tanta celeuma provocaram em 2005 –, o Partido do Povo (DF) dinamarquês defende a adopção de medidas para a expulsão dos «suspeitos de terrorismo».
«É inaceitável que a Dinamarca funcione como um santuário para os terroristas do mundo inteiro simplesmente porque uma maioria do Parlamento, no passado, decidiu escancarar as nossas fronteiras. Isso deve ser e será impedido», afirmou Pia Kjærsgaard, presidente do DF, que desde 2001 dá apoio parlamentar ao governo minoritário liberal-conservador.
Também o Partido Liberal, que integra a coligação governamental, se mostra disponível para rever a legislação no respeitante aos estrangeiros, tendo questionado os serviços de informações se sentem necessidade de novas regras para expulsar os suspeitos de actividades ou de ligações ao terrorismo; a ser esse o caso, a ministra da imigração (liberal) não hesitará em tomar as medidas necessárias para o efeito. A ministra defende ainda que a autorização de permanência na Dinamarca seja dificultada nos casos em que os estrangeiros se mostrem renitentes à integração.
O Partido Social Democrata, na oposição, está igualmente aberto a alterações à lei da imigração. Já o Partido Socialista Popular considera que «expulsar as pessoas não resolve todos os problemas», mas advoga a tomada de medidas restritivas no acesso à informação, designadamente através da Internet, susceptível de ensinar como levar a cabo actos de terrorismo.
Até ao momento, apenas o Partido Radical considera precipitado proceder ao endurecimento da legislação e contesta a expulsão de estrangeiros com base em simples suspeitas. «Vivemos num Estado de direito. Somos contra a ideia de punir pessoas sem que o seu caso seja apreciado por um tribunal. Na Dinamarca, são os juízes que julgam, não os políticos nem as polícias», afirmou a propósito a porta-voz do partido para as questões da integração, Marianne Jelved.
«É inaceitável que a Dinamarca funcione como um santuário para os terroristas do mundo inteiro simplesmente porque uma maioria do Parlamento, no passado, decidiu escancarar as nossas fronteiras. Isso deve ser e será impedido», afirmou Pia Kjærsgaard, presidente do DF, que desde 2001 dá apoio parlamentar ao governo minoritário liberal-conservador.
Também o Partido Liberal, que integra a coligação governamental, se mostra disponível para rever a legislação no respeitante aos estrangeiros, tendo questionado os serviços de informações se sentem necessidade de novas regras para expulsar os suspeitos de actividades ou de ligações ao terrorismo; a ser esse o caso, a ministra da imigração (liberal) não hesitará em tomar as medidas necessárias para o efeito. A ministra defende ainda que a autorização de permanência na Dinamarca seja dificultada nos casos em que os estrangeiros se mostrem renitentes à integração.
O Partido Social Democrata, na oposição, está igualmente aberto a alterações à lei da imigração. Já o Partido Socialista Popular considera que «expulsar as pessoas não resolve todos os problemas», mas advoga a tomada de medidas restritivas no acesso à informação, designadamente através da Internet, susceptível de ensinar como levar a cabo actos de terrorismo.
Até ao momento, apenas o Partido Radical considera precipitado proceder ao endurecimento da legislação e contesta a expulsão de estrangeiros com base em simples suspeitas. «Vivemos num Estado de direito. Somos contra a ideia de punir pessoas sem que o seu caso seja apreciado por um tribunal. Na Dinamarca, são os juízes que julgam, não os políticos nem as polícias», afirmou a propósito a porta-voz do partido para as questões da integração, Marianne Jelved.