APD, 37 anos a lutar por uma sociedade mais justa

Transformar mentalidades em Portugal

A Associação Portuguesa de Deficientes (APD) recebeu, quinta-feira, da Assembleia da República, o prémio «Direitos Humanos 2009».

Todos os seres humanos nascem livres e iguais

Este prémio, atribuído no Dia dos Direitos Humanos, que este ano se assinala sob o lema «não à discriminação», distingue a APD «em virtude do trabalho desenvolvido em prol da integração das pessoas com deficiência, defendendo os seus interesses a nível nacional e, desta forma, promovendo os direitos humanos».
Constitui ainda, para além do reconhecimento de toda a acção desenvolvida, «um fortíssimo incentivo às muitas dezenas de mulheres e homens que, ao longo de 37 anos, deram o melhor de si para construir uma sociedade mais justa e mais equitativa, uma sociedade que não discrimine, que celebre a diversidade e com ela se enriqueça».
«Aos nossos amigos, aos que juntaram a sua voz e connosco trilharam este caminho nem sempre livre de contracorrentes, o nosso muito obrigado. Sabemos que podemos continuar a contar convosco para tornar real o princípio da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”», afirma, em comunicado, a APD, que desde a sua fundação, em 1972, se tem destacado na batalha de transformação das mentalidades e superação de estereótipos em tudo o que diz respeito à deficiência.
A APD foi a primeira organização a dizer que se estava perante um problema de discriminação e desigualdade e, portanto, de direitos negados a uma camada da população. Foi pioneira, em Portugal, a estabelecer a ligação entre a deficiência e os direitos humanos, o novo paradigma que conduziu à aprovação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.


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