Vieira da Silva explica-se
O ministro da Economia afirmou manter tudo o que dissera em entrevista à Antena 1 sobre o processo «Face Oculta», nomeadamente a expressão «espionagem política» para classificar «a violação da lei e do segredo do Justiça». Rejeitou no entanto ter sido intenção responsabilizar algum sector em concreto, afirmando não ter atribuído as palavras a «nenhum segmento, nem à investigação criminal, nem aos jornalistas».
Vieira da Silva respondia na comissão de Assuntos Constitucionais ao deputado comunista António Filipe que o confrontara com a afirmação de que «a violação do segredo de Justiça é grave mas não é espionagem política». E considerou que a afirmação do ministro constitui uma «acusação às autoridades judiciais».
A motivar uma dura troca de palavras na mesma audição esteve ainda a suspeita lançado pelo PS de que a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, tomara conhecimento antecipado do teor das escutas telefónicas envolvendo o primeiro-ministro e o ex-dirigente socialista Armando Vara.
Para o PSD, o ministro da Economia atacou o «coração» do sistema de justiça e, ao falar em «espionagem política», fez uma pressão ilegítima junto dos órgãos de investigação criminal.
Vieira da Silva respondia na comissão de Assuntos Constitucionais ao deputado comunista António Filipe que o confrontara com a afirmação de que «a violação do segredo de Justiça é grave mas não é espionagem política». E considerou que a afirmação do ministro constitui uma «acusação às autoridades judiciais».
A motivar uma dura troca de palavras na mesma audição esteve ainda a suspeita lançado pelo PS de que a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, tomara conhecimento antecipado do teor das escutas telefónicas envolvendo o primeiro-ministro e o ex-dirigente socialista Armando Vara.
Para o PSD, o ministro da Economia atacou o «coração» do sistema de justiça e, ao falar em «espionagem política», fez uma pressão ilegítima junto dos órgãos de investigação criminal.