Reforçar a CDU para a luta que continua
O crescimento da CDU em número de votos e mandatos nas eleições autárquicas do próximo domingo é um estímulo para a luta que continua, expressou Jerónimo de Sousa num comício-festa em São Pedro da Cova, onde a Coligação encerrou um intenso dia de campanha nos concelhos do Porto, Guimarães, Braga e Gondomar.
«O vosso voto não será traído», afirmou Jerónimo de Sousa
As primeiras palavras do secretário-geral do PCP na conclusão da iniciativa foram para «os muitos independentes que aqui estão hoje» a provar «que a CDU é um grande espaço unitário para onde convergem» numa expressão democrática e apoiando o seu projecto autárquico colectivo, cujo único objectivo é «alcançar uma vida melhor para as populações», frisou.
Referindo-se ao grande número de presenças no pavilhão da Escola Secundária de São Pedro da Cova no dia em que a Câmara de Gondomar, presidida por Valentim Loureiro, oferecia «espectáculos e porcos no espeto à borla», Jerónimo de Sousa afirmou ainda que a afluência à iniciativa da CDU prova igualmente «que vocês sabem o que vos oferecemos, sabem que a única coisa que vos damos é a certeza de que o vosso voto não será traído, que estes homens, mulheres e jovens tudo farão para defender os vossos interesses».
Essa confiança e a sua expressão eleitoral no próximo dia 11 de Outubro, prosseguiu, é tão mais importante quando as notícias anunciam que os problemas ainda não acabaram e que a política de direita vai continuar. Por isso, «também para as autarquias, o vosso voto conta para dar mais força à CDU, e quanto mais força tivermos, mais força terá a luta dos trabalhadores e do nosso povo».
Sempre ao lado do povo
Antes da intervenção de Jerónimo de Sousa, o cabeça de lista da CDU à freguesia, Daniel Vieira, lembrou que é no PCP e na CDU que os trabalhadores e as populações encontram a força consistente e constante ligada aos seus anseios e aspirações. «Fez dois anos que Jerónimo de Sousa esteve aqui para inaugurar o novo Centro de Trabalho do PCP. Na altura, disse que esta era uma casa aberta ao povo e aos trabalhadores, e a força que hoje aqui vemos comprova isso mesmo, que em períodos eleitorais ou fora deles, somos nós quem estamos sempre de portas abertas ao povo», disse.
Para Daniela Vieira, «há os que agora, em campanha, oferecem mundos e fundos, mas durante a maior parte do tempo primam pela ausência e pelo vazio de ideias e de propostas», acusou referindo-se às restantes forças políticas que se apresentam às urnas.
No mesmo sentido, o candidato à Assembleia Municipal de Gondomar, Pimenta Dias, insistiu em seguida que «a CDU foi a única força que fez oposição a Valentim Loureiro, não só nas instituições onde tem eleitos, mas também na luta das populações».
Na linha da frente
Sobre o papel da organização do Partido e dos eleitos nas listas da CDU na defesa dos gondomarenses, também a primeira candidata à Câmara Municipal, Cristina Nogueira, sublinhou as acções contra o «encerramento dos mercados, o fim da recolha dos lixos urbanos ao sábado ou as taxas de saneamento», todas dinamizadas pela CDU, demonstração de que «não basta dizer, é preciso fazer; não basta aparecer agora, é preciso estar sempre presente, e com a CDU o trabalho, honestidade e competência não é apenas um lema, é um facto».
A CDU esteve igualmente na linha da frente da proposta para a recuperação e conservação do património museológico de São Pedro da Cova, recordou. Quando os deputados do PCP apresentaram esta proposta na AR, a maioria PS chumbou-a. «Onde estava e o que fez a candidata do PS à Câmara de Gondomar?», questionou aludindo ao facto da actual cabeça de lista do PS ter sido deputada da República nos últimos quatro anos.
Sobre o espectáculo promovido pela autarquia de Gondomar no mesmo dia em que se realizava o comício-festa da CDU em São Pedro da Cova, Cristina Nogueira considerou que «esta sala cheia prova que nem todos os gondomarenses estiveram à porta da Câmara Municipal à espera de um bilhete para ver o Tony Carreira», lembrando, ainda a este respeito, «que os gondomarenses pagam isto tudo» e que «se esquecermos o foguetório, Gondomar está na cauda da área metropolitana».
Samuel Quedas subiu ao palco no fim das intervenções políticas terminando um comício-festa que começou com actuações de grupos de música e dança de São Pedro da Cova, espectáculos oferecidos à CDU por gente de classe.
Defender «a alma do Porto»
Nos últimos anos, cerca de um terço dos habitantes do Porto abandonaram o concelho refugiando-se nos subúrbios daquela área metropolitana. Na base desta situação está a degradação da malha urbana mais antiga da cidade, com particular gravidade para as quatro freguesias do centro histórico. Os sucessivos executivos camarários não têm travado este movimento, pelo contrário, optam por uma política cujo objectivo é expulsar os habitantes mais antigos e desfavorecidos, abrindo caminho à apropriação por privados de uma área considerada património mundial. Estas foram no fundamental as principais ideias sublinhadas pelo vereador Rui Sá e cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal do Porto numa iniciativa realizada, quinta-feira, 1, na zona da Ribeira.
Depois de uma acção de contacto directo com a população da Freguesia da Sé, o primeiro candidato da Coligação à autarquia lembrou que a população que habita e trabalha no «casco velho» e berço da cidade é a alma do Porto, e, nesse sentido, não pode ser desvalorizada e expulsa do lugar onde sempre viveu para beneficiar os interesses do grandes negócios imobiliários e de lazer.
«Se a CDU ganhar a Câmara Municipal, a manutenção da população e a reabilitação do centro histórico é um compromisso que desde já assumimos», afirmou Rui Sá perante cerca de uma centena de candidatos e activistas da CDU. Projecto que, acrescentou, tem de ser feito fundamentalmente através de investimento público.
Outro compromisso deixado por Rui Sá e pela lista da CDU aos órgão municipais é que, ao contrário de outros, os votos dados à CDU não vão ser traídos e os eleitos da Coligação ocuparão os respectivos lugares, sempre na defesa das populações e das suas legítimas reivindicações.
Trabalho reconhecido
Depois de uma manhã passada o centro histórico do Porto, acompanhámos a campanha da CDU no concelho de Guimarães. Em Gondar, freguesia gerida pela CDU desde 1985, a confiança depositada pela população tem raízes no trabalho realizado, e é isso que expressa o lema da candidatura local: «os gondaranenses conhecem-nos».
Depois de uma arruada que atravessou ao ritmo dos bombos a localidade até à Urbanização da Emboladora, o presidente da Junta de Freguesia e candidato a um novo mandato, Nascimento Lopes, notou que «muito foi feito» e que só os constrangimentos impostos pelo poder central impediram mais obra por parte da força que está próxima das populações e das suas exigências, e, também por isso, é no dia 11 a melhor opção para quem é alvo da política de direita.
«Vimos cá todo o ano, não apenas quando há eleições», lembrou em seguida Salgado Almeida, primeiro candidato à Câmara Municipal de Guimarães. Esta ligação permitiu, tal como a CDU havia prometido, que durante quatro anos os eleitos da Coligação no município «massacrassem o executivo camarário com a exigência da execução de obras neste bairro». Os arranjos exteriores foram efectuados graças à persistência da CDU, «o que prova que somos diferentes, pois se prometemos lutar, cumprimos», acrescentou o cabeça de lista à autarquia vimarense.
«O compromisso que hoje aqui assumimos é dar voz à exigência popular da requalificação do exterior e do interior dos edifícios», luta para a qual, notou ainda, «precisamos de mais força».
A encerrar a acção da CDU e antes da partilha fraterna de um lanche entre candidatos, apoiantes, activistas e população, Agostinho Lopes destacou a utilidade e diferença de votar na CDU confiando na única força política que tem um projecto autárquico.
Referindo-se ao grande número de presenças no pavilhão da Escola Secundária de São Pedro da Cova no dia em que a Câmara de Gondomar, presidida por Valentim Loureiro, oferecia «espectáculos e porcos no espeto à borla», Jerónimo de Sousa afirmou ainda que a afluência à iniciativa da CDU prova igualmente «que vocês sabem o que vos oferecemos, sabem que a única coisa que vos damos é a certeza de que o vosso voto não será traído, que estes homens, mulheres e jovens tudo farão para defender os vossos interesses».
Essa confiança e a sua expressão eleitoral no próximo dia 11 de Outubro, prosseguiu, é tão mais importante quando as notícias anunciam que os problemas ainda não acabaram e que a política de direita vai continuar. Por isso, «também para as autarquias, o vosso voto conta para dar mais força à CDU, e quanto mais força tivermos, mais força terá a luta dos trabalhadores e do nosso povo».
Sempre ao lado do povo
Antes da intervenção de Jerónimo de Sousa, o cabeça de lista da CDU à freguesia, Daniel Vieira, lembrou que é no PCP e na CDU que os trabalhadores e as populações encontram a força consistente e constante ligada aos seus anseios e aspirações. «Fez dois anos que Jerónimo de Sousa esteve aqui para inaugurar o novo Centro de Trabalho do PCP. Na altura, disse que esta era uma casa aberta ao povo e aos trabalhadores, e a força que hoje aqui vemos comprova isso mesmo, que em períodos eleitorais ou fora deles, somos nós quem estamos sempre de portas abertas ao povo», disse.
Para Daniela Vieira, «há os que agora, em campanha, oferecem mundos e fundos, mas durante a maior parte do tempo primam pela ausência e pelo vazio de ideias e de propostas», acusou referindo-se às restantes forças políticas que se apresentam às urnas.
No mesmo sentido, o candidato à Assembleia Municipal de Gondomar, Pimenta Dias, insistiu em seguida que «a CDU foi a única força que fez oposição a Valentim Loureiro, não só nas instituições onde tem eleitos, mas também na luta das populações».
Na linha da frente
Sobre o papel da organização do Partido e dos eleitos nas listas da CDU na defesa dos gondomarenses, também a primeira candidata à Câmara Municipal, Cristina Nogueira, sublinhou as acções contra o «encerramento dos mercados, o fim da recolha dos lixos urbanos ao sábado ou as taxas de saneamento», todas dinamizadas pela CDU, demonstração de que «não basta dizer, é preciso fazer; não basta aparecer agora, é preciso estar sempre presente, e com a CDU o trabalho, honestidade e competência não é apenas um lema, é um facto».
A CDU esteve igualmente na linha da frente da proposta para a recuperação e conservação do património museológico de São Pedro da Cova, recordou. Quando os deputados do PCP apresentaram esta proposta na AR, a maioria PS chumbou-a. «Onde estava e o que fez a candidata do PS à Câmara de Gondomar?», questionou aludindo ao facto da actual cabeça de lista do PS ter sido deputada da República nos últimos quatro anos.
Sobre o espectáculo promovido pela autarquia de Gondomar no mesmo dia em que se realizava o comício-festa da CDU em São Pedro da Cova, Cristina Nogueira considerou que «esta sala cheia prova que nem todos os gondomarenses estiveram à porta da Câmara Municipal à espera de um bilhete para ver o Tony Carreira», lembrando, ainda a este respeito, «que os gondomarenses pagam isto tudo» e que «se esquecermos o foguetório, Gondomar está na cauda da área metropolitana».
Samuel Quedas subiu ao palco no fim das intervenções políticas terminando um comício-festa que começou com actuações de grupos de música e dança de São Pedro da Cova, espectáculos oferecidos à CDU por gente de classe.
Defender «a alma do Porto»
Nos últimos anos, cerca de um terço dos habitantes do Porto abandonaram o concelho refugiando-se nos subúrbios daquela área metropolitana. Na base desta situação está a degradação da malha urbana mais antiga da cidade, com particular gravidade para as quatro freguesias do centro histórico. Os sucessivos executivos camarários não têm travado este movimento, pelo contrário, optam por uma política cujo objectivo é expulsar os habitantes mais antigos e desfavorecidos, abrindo caminho à apropriação por privados de uma área considerada património mundial. Estas foram no fundamental as principais ideias sublinhadas pelo vereador Rui Sá e cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal do Porto numa iniciativa realizada, quinta-feira, 1, na zona da Ribeira.
Depois de uma acção de contacto directo com a população da Freguesia da Sé, o primeiro candidato da Coligação à autarquia lembrou que a população que habita e trabalha no «casco velho» e berço da cidade é a alma do Porto, e, nesse sentido, não pode ser desvalorizada e expulsa do lugar onde sempre viveu para beneficiar os interesses do grandes negócios imobiliários e de lazer.
«Se a CDU ganhar a Câmara Municipal, a manutenção da população e a reabilitação do centro histórico é um compromisso que desde já assumimos», afirmou Rui Sá perante cerca de uma centena de candidatos e activistas da CDU. Projecto que, acrescentou, tem de ser feito fundamentalmente através de investimento público.
Outro compromisso deixado por Rui Sá e pela lista da CDU aos órgão municipais é que, ao contrário de outros, os votos dados à CDU não vão ser traídos e os eleitos da Coligação ocuparão os respectivos lugares, sempre na defesa das populações e das suas legítimas reivindicações.
Trabalho reconhecido
Depois de uma manhã passada o centro histórico do Porto, acompanhámos a campanha da CDU no concelho de Guimarães. Em Gondar, freguesia gerida pela CDU desde 1985, a confiança depositada pela população tem raízes no trabalho realizado, e é isso que expressa o lema da candidatura local: «os gondaranenses conhecem-nos».
Depois de uma arruada que atravessou ao ritmo dos bombos a localidade até à Urbanização da Emboladora, o presidente da Junta de Freguesia e candidato a um novo mandato, Nascimento Lopes, notou que «muito foi feito» e que só os constrangimentos impostos pelo poder central impediram mais obra por parte da força que está próxima das populações e das suas exigências, e, também por isso, é no dia 11 a melhor opção para quem é alvo da política de direita.
«Vimos cá todo o ano, não apenas quando há eleições», lembrou em seguida Salgado Almeida, primeiro candidato à Câmara Municipal de Guimarães. Esta ligação permitiu, tal como a CDU havia prometido, que durante quatro anos os eleitos da Coligação no município «massacrassem o executivo camarário com a exigência da execução de obras neste bairro». Os arranjos exteriores foram efectuados graças à persistência da CDU, «o que prova que somos diferentes, pois se prometemos lutar, cumprimos», acrescentou o cabeça de lista à autarquia vimarense.
«O compromisso que hoje aqui assumimos é dar voz à exigência popular da requalificação do exterior e do interior dos edifícios», luta para a qual, notou ainda, «precisamos de mais força».
A encerrar a acção da CDU e antes da partilha fraterna de um lanche entre candidatos, apoiantes, activistas e população, Agostinho Lopes destacou a utilidade e diferença de votar na CDU confiando na única força política que tem um projecto autárquico.