Compromissos para o futuro
Numa campanha sem paralelo, a CDU, força política com um reconhecido património de trabalho e realizações, visitou os concelhos de Sines, Odemira e Santiago do Cacém.
«A CDU cresce, avança, está confiante em relação ao futuro»
Os resultados obtidos pela CDU nas últimas eleições legislativas de 27 de Setembro, com o aumento da sua expressão eleitoral e a eleição de mais um deputado pelo círculo eleitoral de Setúbal, derão um importante estímulo - como sublinhou, terça-feira, Jerónimo de Sousa, depois da reunião do Comité Central - para «mais e maiores avanços» nas eleições autárquicas de 11 de Outubro, uma oportunidade para confirmar «o reconhecido património de trabalho e realização que a CDU tem para o País».
E foi isso que aconteceu no dia seguinte, quarta-feira, em mais uma iniciativa de campanha, desta vez, pelo Litoral Alentejano, onde, também ali, aos olhos de todos, se agravam as condições de vida dos trabalhadores, das populações, dos agricultores e pequenos empresários, dos jovens, dos reformados.
Sines, berço histórico do navegador Vasco da Gama, foi o local escolhido para se iniciar o apelo à reflexão dos eleitores sobre o valor e mérito da CDU, que, naquele concelho, «orgulha-se do trabalho feito com honestidade e competência». «É com esta sensação de dever cumprido que mais uma vez nos apresentamos aos sinienses, de onde a confiança nos surge do trabalho que já realizámos e tencionamos continuar a realizar em prol da nossa terra e da nossa comunidade», lê-se num documento distribuído à população, enquanto largas dezenas de pessoas esperavam, no centro histórico da cidade, pela chegada do Secretário-geral do PCP. Uma iniciativa que contou, entre muitos outros candidatos, com a presença de Francisco do Ó Pacheco e de Durval Prata Ferreira, cabeças de lista à Câmara e Junta de Freguesia de Sines.
Depois de um périplo pela cidade, onde Jerónimo de Sousa confirmou os principais problemas da população e dos comerciantes, recebendo o carinho de um abraço solidário e colectivo, realizou-se um comício, onde se apelou ao voto na CDU, força política que «assenta os seus candidatos e o seu programa num projecto que é diferente de todos os outros». «O que marca a diferença é, de facto, um projecto sustentado na procura de uma vida melhor para cada concelho», afirmou o Secretário-geral do PCP, defendendo «a necessidade de uma democracia participativa que perspective o desenvolvimento e o crescimento económico».
Na sua intervenção, Francisco do Ó Pacheco recordou que a CDU enfrenta a próxima batalha eleitoral com enorme confiança, alicerçada no trabalho realizado no município de Sines ao longo de mais de 30 anos por centenas de cidadãos eleitos nas suas listas. Acusou, por outro lado, Manuel Coelho, presidente da autarquia, eleito pela CDU nas últimas eleições, que agora concorre como independente, de estar ao lado dos «grandes grupos económicos nacionais e internacionais».
«A CDU merece retomar a direcção que perdemos em Janeiro. Este é um projecto de independência política face ao poder económico, onde a CDU determina e é determinante nas políticas de desenvolvimento económico. Somos capazes de, sempre que necessário, bater o pé aos grandes interesses nacionais e internacionais», referiu, acusando: «Não acredito que outras forças tenham esta força e esta capacidade pelas relações de dependência que têm».
Odemira e Santiago do Cacém
«Ao que chegou o nosso País»
Na parte da tarde, as cores da CDU, de esperança e confiança por uma vida melhor, acompanhadas pela «Charanga Huga da Rosário», que acompanhou Jerónimo de Sousa durante todo o dia, rumaram para a Freguesia de São Luís, em Odemira, o maior concelho do País.
«Estamos aqui para manifestar a nossa admiração para com um povo que conheceu o que foi a exploração, a falta de liberdade e de democracia, mas, simultaneamente, com a Revolução dos Cravos, deu a sua contribuição para que tivéssemos um concelho e um País melhor, mais justo, mais democrático», referiu o Secretário-geral do PCP, lembrando que nas eleições de 27 de Setembro, num concelho marcado pela desertificação, as injustiças e a pobreza, a CDU cresceu mais 570 votos.
Esta iniciativa contou ainda com a presença e intervenção de Piedade Barradas, segunda candidata da CDU à Câmara de Odemira. «Vamos prosseguir o trabalho que foi interrompido há 13 anos e lutar, com muito empenho, honestidade e transparência, para que este concelho seja de todos e para todos», prometeu a candidata. Por seu lado, Joaquina Bernardino, assistente administrativa, cabeça de lista à Junta de Freguesia, apelou ao «apoio» e à «ajuda» de toda a população para «continuar o nosso trabalho em São Luís».
Depois de uma verdadeira enchente em São Luís, uma outra, em Vale de Santiago, também em Odemira, acolheu de braços abertos e punho erguido a presença do Secretário-geral do PCP, que apelou ao voto na CDU para condenar a política de direita do Governo. «O PS tem que ser punido nestas eleições para ver que não pode continuar com a mesma política a favor dos grandes e dos poderosos», frisou.
Por seu lado, Cláudio Percheiro, numa intervenção emocionante, falou dos vários problemas que assolam o concelho de Odemira. «As pessoas continuam a ter que esperar seis e sete horas nos centros de saúde. Isto é uma vergonha», acusou o cabeça de lista à autarquia. Contou ainda uma história que fez chorar muita gente: «Estive com um vendedor que dava fruta às pessoas porque não tinham que comer. Ao que chegou o nosso País.» «Nós, CDU, temos medidas para estas situações», prometeu.
Cláudio Percheiro, no final da sua intervenção, recordou ainda que tudo o que de melhor se fez no concelho foi com a CDU e prometeu que, no futuro, as «portas da Câmara Municipal» serão «as portas de Abril».
A terminar, um artesão de Vale de Santiago, agradecendo a presença de Jerónimo de Sousa, ofereceu-lhe uma cadeira e um carrinho de mão. Momento que fez explodir de emoção toda a população, que, com uma lágrima no rosto e um sorriso caloroso, se despediu da comitiva CDU.
Projecto inovador
A última iniciativa do dia foi em Santiago do Cacém, onde mais de 800 pessoas participaram num jantar de apoio às lista da Coligação para o concelho.
Ali, o Secretário-geral do PCP frisou que a ampliação e a influência da CDU no Poder Local é reforçada pelo êxito político que constitui a apresentação de candidaturas a 301 municípios e sobretudo a apresentação de 2275 listas às freguesias, o que constitui a mais expressiva presença de candidaturas desde 1989. Referindo-se às últimas eleições legislativas, agradeceu o apoio da população de Santiago do Cacém que contribuiu para a eleição de mais um deputado pelo círculo eleitoral de Setúbal. «Temos agora uma oportunidade para confirmar o reconhecido património de trabalho e realização que a CDU tem para a presentar ao País», disse, afirmando a CDU como «a força portadora e insubstituível de um projecto de ruptura e de mudança».
Com Jerónimo de Sousa estavam também todos os candidatos que concorrem às eleições de 11 de Outubro, nomeadamente Vítor Proença e Ramiro Beja, cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal de Santiago do Cacém. Ao palco subiram ainda Luísa Araújo, do Secretariado do Comité Central, e José Catalino, da Comissão Política do PCP.
«Somos um projecto profundamente empenhado, democrático, inovador e constituído por gente incorrupta, que não transige com a mentira, com a desonestidade e com a falta de princípios. Até ao dia 11 peço a cada um de vós, que tragam muitos mais a votar no projecto autárquico da CDU», apelou Vítor Proença, 52 anos, presidente da autarquia desde 2002.
E foi isso que aconteceu no dia seguinte, quarta-feira, em mais uma iniciativa de campanha, desta vez, pelo Litoral Alentejano, onde, também ali, aos olhos de todos, se agravam as condições de vida dos trabalhadores, das populações, dos agricultores e pequenos empresários, dos jovens, dos reformados.
Sines, berço histórico do navegador Vasco da Gama, foi o local escolhido para se iniciar o apelo à reflexão dos eleitores sobre o valor e mérito da CDU, que, naquele concelho, «orgulha-se do trabalho feito com honestidade e competência». «É com esta sensação de dever cumprido que mais uma vez nos apresentamos aos sinienses, de onde a confiança nos surge do trabalho que já realizámos e tencionamos continuar a realizar em prol da nossa terra e da nossa comunidade», lê-se num documento distribuído à população, enquanto largas dezenas de pessoas esperavam, no centro histórico da cidade, pela chegada do Secretário-geral do PCP. Uma iniciativa que contou, entre muitos outros candidatos, com a presença de Francisco do Ó Pacheco e de Durval Prata Ferreira, cabeças de lista à Câmara e Junta de Freguesia de Sines.
Depois de um périplo pela cidade, onde Jerónimo de Sousa confirmou os principais problemas da população e dos comerciantes, recebendo o carinho de um abraço solidário e colectivo, realizou-se um comício, onde se apelou ao voto na CDU, força política que «assenta os seus candidatos e o seu programa num projecto que é diferente de todos os outros». «O que marca a diferença é, de facto, um projecto sustentado na procura de uma vida melhor para cada concelho», afirmou o Secretário-geral do PCP, defendendo «a necessidade de uma democracia participativa que perspective o desenvolvimento e o crescimento económico».
Na sua intervenção, Francisco do Ó Pacheco recordou que a CDU enfrenta a próxima batalha eleitoral com enorme confiança, alicerçada no trabalho realizado no município de Sines ao longo de mais de 30 anos por centenas de cidadãos eleitos nas suas listas. Acusou, por outro lado, Manuel Coelho, presidente da autarquia, eleito pela CDU nas últimas eleições, que agora concorre como independente, de estar ao lado dos «grandes grupos económicos nacionais e internacionais».
«A CDU merece retomar a direcção que perdemos em Janeiro. Este é um projecto de independência política face ao poder económico, onde a CDU determina e é determinante nas políticas de desenvolvimento económico. Somos capazes de, sempre que necessário, bater o pé aos grandes interesses nacionais e internacionais», referiu, acusando: «Não acredito que outras forças tenham esta força e esta capacidade pelas relações de dependência que têm».
Odemira e Santiago do Cacém
«Ao que chegou o nosso País»
Na parte da tarde, as cores da CDU, de esperança e confiança por uma vida melhor, acompanhadas pela «Charanga Huga da Rosário», que acompanhou Jerónimo de Sousa durante todo o dia, rumaram para a Freguesia de São Luís, em Odemira, o maior concelho do País.
«Estamos aqui para manifestar a nossa admiração para com um povo que conheceu o que foi a exploração, a falta de liberdade e de democracia, mas, simultaneamente, com a Revolução dos Cravos, deu a sua contribuição para que tivéssemos um concelho e um País melhor, mais justo, mais democrático», referiu o Secretário-geral do PCP, lembrando que nas eleições de 27 de Setembro, num concelho marcado pela desertificação, as injustiças e a pobreza, a CDU cresceu mais 570 votos.
Esta iniciativa contou ainda com a presença e intervenção de Piedade Barradas, segunda candidata da CDU à Câmara de Odemira. «Vamos prosseguir o trabalho que foi interrompido há 13 anos e lutar, com muito empenho, honestidade e transparência, para que este concelho seja de todos e para todos», prometeu a candidata. Por seu lado, Joaquina Bernardino, assistente administrativa, cabeça de lista à Junta de Freguesia, apelou ao «apoio» e à «ajuda» de toda a população para «continuar o nosso trabalho em São Luís».
Depois de uma verdadeira enchente em São Luís, uma outra, em Vale de Santiago, também em Odemira, acolheu de braços abertos e punho erguido a presença do Secretário-geral do PCP, que apelou ao voto na CDU para condenar a política de direita do Governo. «O PS tem que ser punido nestas eleições para ver que não pode continuar com a mesma política a favor dos grandes e dos poderosos», frisou.
Por seu lado, Cláudio Percheiro, numa intervenção emocionante, falou dos vários problemas que assolam o concelho de Odemira. «As pessoas continuam a ter que esperar seis e sete horas nos centros de saúde. Isto é uma vergonha», acusou o cabeça de lista à autarquia. Contou ainda uma história que fez chorar muita gente: «Estive com um vendedor que dava fruta às pessoas porque não tinham que comer. Ao que chegou o nosso País.» «Nós, CDU, temos medidas para estas situações», prometeu.
Cláudio Percheiro, no final da sua intervenção, recordou ainda que tudo o que de melhor se fez no concelho foi com a CDU e prometeu que, no futuro, as «portas da Câmara Municipal» serão «as portas de Abril».
A terminar, um artesão de Vale de Santiago, agradecendo a presença de Jerónimo de Sousa, ofereceu-lhe uma cadeira e um carrinho de mão. Momento que fez explodir de emoção toda a população, que, com uma lágrima no rosto e um sorriso caloroso, se despediu da comitiva CDU.
Projecto inovador
A última iniciativa do dia foi em Santiago do Cacém, onde mais de 800 pessoas participaram num jantar de apoio às lista da Coligação para o concelho.
Ali, o Secretário-geral do PCP frisou que a ampliação e a influência da CDU no Poder Local é reforçada pelo êxito político que constitui a apresentação de candidaturas a 301 municípios e sobretudo a apresentação de 2275 listas às freguesias, o que constitui a mais expressiva presença de candidaturas desde 1989. Referindo-se às últimas eleições legislativas, agradeceu o apoio da população de Santiago do Cacém que contribuiu para a eleição de mais um deputado pelo círculo eleitoral de Setúbal. «Temos agora uma oportunidade para confirmar o reconhecido património de trabalho e realização que a CDU tem para a presentar ao País», disse, afirmando a CDU como «a força portadora e insubstituível de um projecto de ruptura e de mudança».
Com Jerónimo de Sousa estavam também todos os candidatos que concorrem às eleições de 11 de Outubro, nomeadamente Vítor Proença e Ramiro Beja, cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal de Santiago do Cacém. Ao palco subiram ainda Luísa Araújo, do Secretariado do Comité Central, e José Catalino, da Comissão Política do PCP.
«Somos um projecto profundamente empenhado, democrático, inovador e constituído por gente incorrupta, que não transige com a mentira, com a desonestidade e com a falta de princípios. Até ao dia 11 peço a cada um de vós, que tragam muitos mais a votar no projecto autárquico da CDU», apelou Vítor Proença, 52 anos, presidente da autarquia desde 2002.