CDU na defesa do espaço público
A Praça das Flores ficou mais bonita com a luta que a CDU realizou, anteontem, em defesa da requalificação daquele espaço público, deixado ao abandono depois de alugado pela Câmara Municipal de Lisboa para fins privados.
É possível viver melhor em Lisboa
No primeiro dia de campanha oficial para as eleições autárquicas, candidatos, activistas e apoiantes da CDU da Freguesia das Mercês, em Lisboa, deitaram mãos à obra e encheram a Praça das Flores com flores de papel.
Quem manhã cedo chegava ao jardim deparava-se com um cenário festivo, tantas eram as cores nas bandeiras e nos placards, que feitos com materiais reciclados ostentavam palavras de ordem e exigências. Mas o assunto que ali se tratou é muito sério e as festividades ficaram para quem abandonou aquele espaço público, degradado depois da Câmara Municipal, com o apoio da Junta de Freguesia, o ter cedido para fins privados, esclareceu a cabeça de lista da CDU à freguesia das Mercês, Paula Cristina, ouvida pelo Avante!.
Ao lado dos privados
Esta história começa a meio do ano passado, quando a gestão camarária constituída pelos eleitos do PS e do Bloco de Esquerda, decidiu alugar a Praça das Flores à Skoda, conhecida marca de automóveis que transformou o jardim em salão de festas privadas ao ar livre.
Durante cerca de duas semanas, o jardim foi usurpado pela construtora alemã à população sem que lhe tenha sido dada qualquer explicação ou compensação. Pelo contrário, o espaço público, que como poucos do género em Lisboa resiste aos hábitos impostos pelos tempos modernos sendo quase sempre frequentado por muita gente, foi vedado aos moradores.
A fonte foi transformada em frappé para manter frescas as bebidas dos convidados que participavam no certame, dividido por outros dois pontos da cidade, e as festas nocturnas sucederam-se ininterruptamente sem qualquer respeito pelos habitantes da zona. Uma estrada foi cortada e a actividade económica da freguesia foi irremediavelmente afectada.
Vários moradores e comerciantes locais protestaram contra esta apropriação indevida da Praça das Flores por privados, mas não só não obtiveram resposta dos órgãos autárquicos, como foram ainda confrontados pela polícia e por seguranças privados, que não raras vezes pediam identificação aos habitantes para confirmar se moravam nos prédios adjacentes, relatou ainda Paula Cristina.
Encerradas as festividades privadas, o espaço público lisboeta foi deixado degradado e sem as flores que faziam juz ao nome da praça, por isso a CDU veio para rua juntando-se aos que exigem a sua completa requalificação.
Dar voz à população
A iniciativa que decorreu durante grande parte do dia de terça-feira foi igualmente aproveitada para o contacto directo. No jardim, manteve-se o «quiosque das queixas», uma banca da CDU que, durante o mês de Agosto, dinamizou a conversa com a população.
Dessa auscultação resultaram algumas das propostas incluídas no programa da CDU para a Freguesia das Mercês, documento que mal chegou às mãos dos candidatos e activistas da Coligação, começou a ser distribuído pela população e pelos comerciantes locais.
Nas conversas mantidas por Paula Cristina e por outros candidatos locais, e por Miguel Tiago, segundo candidato da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, sobejaram queixas e reclamações sobre o abandono a que estão votados os interesses dos que vivem e trabalham na freguesia, ficando a certeza de que a CDU é a única força apostada em dar voz a quem sabe que é possível viver melhor em Lisboa.
Quem manhã cedo chegava ao jardim deparava-se com um cenário festivo, tantas eram as cores nas bandeiras e nos placards, que feitos com materiais reciclados ostentavam palavras de ordem e exigências. Mas o assunto que ali se tratou é muito sério e as festividades ficaram para quem abandonou aquele espaço público, degradado depois da Câmara Municipal, com o apoio da Junta de Freguesia, o ter cedido para fins privados, esclareceu a cabeça de lista da CDU à freguesia das Mercês, Paula Cristina, ouvida pelo Avante!.
Ao lado dos privados
Esta história começa a meio do ano passado, quando a gestão camarária constituída pelos eleitos do PS e do Bloco de Esquerda, decidiu alugar a Praça das Flores à Skoda, conhecida marca de automóveis que transformou o jardim em salão de festas privadas ao ar livre.
Durante cerca de duas semanas, o jardim foi usurpado pela construtora alemã à população sem que lhe tenha sido dada qualquer explicação ou compensação. Pelo contrário, o espaço público, que como poucos do género em Lisboa resiste aos hábitos impostos pelos tempos modernos sendo quase sempre frequentado por muita gente, foi vedado aos moradores.
A fonte foi transformada em frappé para manter frescas as bebidas dos convidados que participavam no certame, dividido por outros dois pontos da cidade, e as festas nocturnas sucederam-se ininterruptamente sem qualquer respeito pelos habitantes da zona. Uma estrada foi cortada e a actividade económica da freguesia foi irremediavelmente afectada.
Vários moradores e comerciantes locais protestaram contra esta apropriação indevida da Praça das Flores por privados, mas não só não obtiveram resposta dos órgãos autárquicos, como foram ainda confrontados pela polícia e por seguranças privados, que não raras vezes pediam identificação aos habitantes para confirmar se moravam nos prédios adjacentes, relatou ainda Paula Cristina.
Encerradas as festividades privadas, o espaço público lisboeta foi deixado degradado e sem as flores que faziam juz ao nome da praça, por isso a CDU veio para rua juntando-se aos que exigem a sua completa requalificação.
Dar voz à população
A iniciativa que decorreu durante grande parte do dia de terça-feira foi igualmente aproveitada para o contacto directo. No jardim, manteve-se o «quiosque das queixas», uma banca da CDU que, durante o mês de Agosto, dinamizou a conversa com a população.
Dessa auscultação resultaram algumas das propostas incluídas no programa da CDU para a Freguesia das Mercês, documento que mal chegou às mãos dos candidatos e activistas da Coligação, começou a ser distribuído pela população e pelos comerciantes locais.
Nas conversas mantidas por Paula Cristina e por outros candidatos locais, e por Miguel Tiago, segundo candidato da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, sobejaram queixas e reclamações sobre o abandono a que estão votados os interesses dos que vivem e trabalham na freguesia, ficando a certeza de que a CDU é a única força apostada em dar voz a quem sabe que é possível viver melhor em Lisboa.