Condenação do bloqueio a Cuba
O bloqueio norte-americano contra Cuba vai estar uma vez mais na ordem do dia da Assembleia Geral da ONU, que esta semana iniciou a sua 64.ª sessão.
Cuba perdeu 96 mil milhões de dólares devido ao bloqueio
O relatório de Cuba, intitulado «A necessidade de pôr termo ao fim do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba», será votado a 28 de Outubro. O documento estima em 96 mil milhões de dólares o total das perdas sofridas pela ilha por causa do bloqueio norte-americano desde a sua imposição, há quase meio século.
O tema mantém toda a actualidade, pois como denunciou há dias em Havana o embaixador cubano Bruno Rodríguez, citado pela Prensa Latina, o presidente dos EUA, Barack Obama, prossegue a mesma política dos seus antecessores.
Em relação a Cuba – e ao contrário do que certa imprensa tem procurado fazer crer – a chegada de Obama à Casa Branca não se traduziu em nenhuma alteração significativa, como de resto confirma a recente decisão de Washington de prorrogar a lei que impõe o bloqueio.
Uma nota de imprensa divulgada pela representação cubana na ONU alerta justamente para a campanha mediática e diplomática lançada pelos EUA procurando semear a ideia de que o cerco a Cuba começou a desmoronar-se.
Na verdade, referem os responsáveis cubanos, «nada está mais longe da verdade». Segundo o comunicado, as disposições recentemente tomadas pela Casa Branca e apresentadas com grande alarido referem-se a questões muito pontuais, como a eliminação de certas restrições no respeitante a visitas de cubanos residentes nos EUA aos seus familiares em Cuba e ao envio de remessas, produtos e presentes, entre outras.
Para a missão cubana na ONU, trata-se de medidas que devolvem direitos retirados pelo anterior presidente George W. Bush, insuficientes e de alcance muito limitado, que na melhor das hipóteses podem levar a uma situação idêntica à existente em 2004 no âmbito da relação entre familiares residentes nos dois países.
Quanto à outorga de licenças para que as empresas norte-americanas ampliem certas operações de telecomunicações com Cuba, o documento sublinha que não se trata de nada de novo, pois desde 1992 que existe base legal para a oferta desses serviços.
Em contra-partida, faz notar a nota de imprensa, persistem as limitações e restrições em matéria de comunicações telefónicas, e a proibição de viagens a Cuba para os cubanos residentes nos EUA que não tenham familiares na ilha, bem como para os cidadãos norte-americanos.
Este será o 18.º ano consecutivo em que a comunidade internacional se manifesta sobre a questão, sendo que o número de países que repudiam o bloqueio não deixou de aumentar desde 1991, tendo chegado aos 185 estados no ano passado, o número mais elevado de sempre.
O tema mantém toda a actualidade, pois como denunciou há dias em Havana o embaixador cubano Bruno Rodríguez, citado pela Prensa Latina, o presidente dos EUA, Barack Obama, prossegue a mesma política dos seus antecessores.
Em relação a Cuba – e ao contrário do que certa imprensa tem procurado fazer crer – a chegada de Obama à Casa Branca não se traduziu em nenhuma alteração significativa, como de resto confirma a recente decisão de Washington de prorrogar a lei que impõe o bloqueio.
Uma nota de imprensa divulgada pela representação cubana na ONU alerta justamente para a campanha mediática e diplomática lançada pelos EUA procurando semear a ideia de que o cerco a Cuba começou a desmoronar-se.
Na verdade, referem os responsáveis cubanos, «nada está mais longe da verdade». Segundo o comunicado, as disposições recentemente tomadas pela Casa Branca e apresentadas com grande alarido referem-se a questões muito pontuais, como a eliminação de certas restrições no respeitante a visitas de cubanos residentes nos EUA aos seus familiares em Cuba e ao envio de remessas, produtos e presentes, entre outras.
Para a missão cubana na ONU, trata-se de medidas que devolvem direitos retirados pelo anterior presidente George W. Bush, insuficientes e de alcance muito limitado, que na melhor das hipóteses podem levar a uma situação idêntica à existente em 2004 no âmbito da relação entre familiares residentes nos dois países.
Quanto à outorga de licenças para que as empresas norte-americanas ampliem certas operações de telecomunicações com Cuba, o documento sublinha que não se trata de nada de novo, pois desde 1992 que existe base legal para a oferta desses serviços.
Em contra-partida, faz notar a nota de imprensa, persistem as limitações e restrições em matéria de comunicações telefónicas, e a proibição de viagens a Cuba para os cubanos residentes nos EUA que não tenham familiares na ilha, bem como para os cidadãos norte-americanos.
Este será o 18.º ano consecutivo em que a comunidade internacional se manifesta sobre a questão, sendo que o número de países que repudiam o bloqueio não deixou de aumentar desde 1991, tendo chegado aos 185 estados no ano passado, o número mais elevado de sempre.