Agricultura com a corda na garganta
A Confederação Nacional da Agricultura desafiou os partidos políticos com assento parlamentar a esclarecer o País sobre as medidas que pensam adoptar para ultrapassar a grave crise que está a destruir a agricultura familiar e o mundo rural.
Numa carta aberta onde sublinha que a «crise já vem de longe, muito por causa das más políticas agrícolas e de mercados», a CNA aponta responsabilidades lembrando que «menos de cinco por cento dos grandes beneficiários nacionais das ajudas públicas receberam mais de 95 do total dessas ajudas, o que revela a grande injustiça da Política Agrícola Comum e da atribuição dos dinheiros públicos pela agricultura».
Entre os problemas identificados, destaque para os baixos preços à produção (ao mesmo tempo que se mantêm altos os preços dos factores de produção), bem como para a crescente importação de bens alimentares (Portugal importa já mais de 75 por cento dos bens necessários à satisfação das suas necessidades alimentares), o que agrava a nossa balança de pagamentos agro-alimentares que é já hoje superior a três mil milhões de euros.
Numa carta aberta onde sublinha que a «crise já vem de longe, muito por causa das más políticas agrícolas e de mercados», a CNA aponta responsabilidades lembrando que «menos de cinco por cento dos grandes beneficiários nacionais das ajudas públicas receberam mais de 95 do total dessas ajudas, o que revela a grande injustiça da Política Agrícola Comum e da atribuição dos dinheiros públicos pela agricultura».
Entre os problemas identificados, destaque para os baixos preços à produção (ao mesmo tempo que se mantêm altos os preços dos factores de produção), bem como para a crescente importação de bens alimentares (Portugal importa já mais de 75 por cento dos bens necessários à satisfação das suas necessidades alimentares), o que agrava a nossa balança de pagamentos agro-alimentares que é já hoje superior a três mil milhões de euros.