Mudança no Hospital Litoral Alentejano
A Comissão de Utentes da Saúde da Freguesia de Santiago do Cacém repudiou a recente decisão do Governo de transformar a gestão do Hospital do Litoral Alentejano em Entidade Pública Empresarial (EPE). Em sua opinião, este é «mais um passo no sentido da privatização», visando, simultaneamente, «esconder, ainda mais, o défice do Orçamento do Estado».
Em comunicado onde apela à população para que manifeste o seu protesto e desacordo por esta alteração no estatuto daquela unidade de saúde, a Comissão de Utentes lembra que os hospitais EPE tiveram na sua totalidade um prejuízo de 1 129 milhões de euros no final de 2008 e afirma que «se não fossem as injecções financeiras do Estado e a utilização do seu capital social», tais unidades já teriam ido à falência.
A transformação agora operada por decreto-lei do Governo, na perspectiva da Comissão de Utentes, significa ainda uma «redução dos recursos materiais» com consequências na «prestação de cuidados de saúde» e uma maior «carência de profissionais», a par de um «aumento da precarização das relações de trabalho», «desregulação de carreiras» e aumento de «todas as formas de trabalho precário».
Em comunicado onde apela à população para que manifeste o seu protesto e desacordo por esta alteração no estatuto daquela unidade de saúde, a Comissão de Utentes lembra que os hospitais EPE tiveram na sua totalidade um prejuízo de 1 129 milhões de euros no final de 2008 e afirma que «se não fossem as injecções financeiras do Estado e a utilização do seu capital social», tais unidades já teriam ido à falência.
A transformação agora operada por decreto-lei do Governo, na perspectiva da Comissão de Utentes, significa ainda uma «redução dos recursos materiais» com consequências na «prestação de cuidados de saúde» e uma maior «carência de profissionais», a par de um «aumento da precarização das relações de trabalho», «desregulação de carreiras» e aumento de «todas as formas de trabalho precário».