Professores em luta
A FENPROF e os seus sindicatos promoveram na passada segunda-feira uma acção de protesto e esclarecimento frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, denunciando que se mantém «um grave problema de desemprego docente», como resultado da desastrosa política governamental. Realizaram-se também acções de sensibilização em todas as capitais de distrito para a distribuição de 150 mil panfletos denunciando a precariedade e o desemprego entre os professores.
Mário Nogueira, dirigente da FENPROF, declarou que apenas 396 professores entraram no quadro este ano, mas as escolas continuam a precisar de docentes. E exemplificou: houve zero vagas para o quadro da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do Ensino Básico, mas o Ministério teve de contratar mais de 300 educadores e quase 900 professores do 1.º ciclo. O mesmo aconteceu com a Matemática e a Ciência do 2.º ciclo, disciplinas que não receberam novos professores no quadro, mas que tiveram de recrutar posteriormente 900 contratados. «O Governo não abriu vagas no quadro porque sai mais barato [contratar]», afirmou Mário Nogueira, acrescentando: «Não é porque não sejam precisos professores, é porque, sendo contratados, não têm direito a uma carreira».
A FENPROF calcula que cerca de 35 mil professores estejam no desemprego (dos quais 20 mil ainda à espera de colocação), dados que, como de costume, este Ministério não confirma.
Mário Nogueira, dirigente da FENPROF, declarou que apenas 396 professores entraram no quadro este ano, mas as escolas continuam a precisar de docentes. E exemplificou: houve zero vagas para o quadro da educação pré-escolar e do 1.º ciclo do Ensino Básico, mas o Ministério teve de contratar mais de 300 educadores e quase 900 professores do 1.º ciclo. O mesmo aconteceu com a Matemática e a Ciência do 2.º ciclo, disciplinas que não receberam novos professores no quadro, mas que tiveram de recrutar posteriormente 900 contratados. «O Governo não abriu vagas no quadro porque sai mais barato [contratar]», afirmou Mário Nogueira, acrescentando: «Não é porque não sejam precisos professores, é porque, sendo contratados, não têm direito a uma carreira».
A FENPROF calcula que cerca de 35 mil professores estejam no desemprego (dos quais 20 mil ainda à espera de colocação), dados que, como de costume, este Ministério não confirma.