Kosovo
A polícia da UE dispersou com gás lacrimogéneo um protesto de cerca de uma centena de sérvios na cidade de Mitrovica. Os manifestantes contestavam a reconstrução de casas pertencentes a albano-kosovares, comunidade que juntou igualmente alguns membros para realizar uma contra-manifestação.
Para os sérvios, o regresso dos albaneses ao Norte da cidade só é aceitável se o mesmo for admitido em relação aos sérvios que antes residiam na zona Sul da metrópole agora dividida.
Pelo menos sete servo-kosovares resultaram feridos após a acção das forças da EULEX, diz a Lusa, que informa ainda que antes da investida das autoridades ambos os lados lançaram pedras e alguns disparos foram ouvidos, embora não se reporte a proveniência dos mesmos.
Os confrontos desta semana sucedem-se a outros ocorridos na capital da província sérvia do Kosovo, Pristina. Pelo menos duas dezenas de jovens afectos a uma facção ultra-radical da maioria albanesa incendiou 24 veículos da EULEX e exigiu a retirada da polícia da UE do território.
Os manifestantes contestavam a assinatura de um alegado acordo entre a EULEX e a sérvia visando a cooperação policial na zona de fronteira. Os jovens deram assim voz à posição do auto-intitulado governo da República do Kosovo, que transmitiu ao chefe da missão europeia, Yves de Kermabon, a sua oposição à assinatura de qualquer acordo com a Sérvia.
Para os sérvios, o regresso dos albaneses ao Norte da cidade só é aceitável se o mesmo for admitido em relação aos sérvios que antes residiam na zona Sul da metrópole agora dividida.
Pelo menos sete servo-kosovares resultaram feridos após a acção das forças da EULEX, diz a Lusa, que informa ainda que antes da investida das autoridades ambos os lados lançaram pedras e alguns disparos foram ouvidos, embora não se reporte a proveniência dos mesmos.
Os confrontos desta semana sucedem-se a outros ocorridos na capital da província sérvia do Kosovo, Pristina. Pelo menos duas dezenas de jovens afectos a uma facção ultra-radical da maioria albanesa incendiou 24 veículos da EULEX e exigiu a retirada da polícia da UE do território.
Os manifestantes contestavam a assinatura de um alegado acordo entre a EULEX e a sérvia visando a cooperação policial na zona de fronteira. Os jovens deram assim voz à posição do auto-intitulado governo da República do Kosovo, que transmitiu ao chefe da missão europeia, Yves de Kermabon, a sua oposição à assinatura de qualquer acordo com a Sérvia.
