Quem, para quem e para quê?
São milhares, e só não parecem papagaios por ligeiras diferenças na construção frásica e na escolha das palavras. Mas todos martelam a mesma pergunta: Quem?
Quem vai ganhar? Sócrates ou Ferreira Leite? Costa ou Santana? Quem vai governar? O PS ou o PSD? O PSD com o CDS ou o PSD com o PS? Quem é mais sério? Quem é mais competente? Quem é mais arrogante? Quem é mais mentiroso? Quem tem mais hipoteses nas sondagens? Quem?
É tanta a gritaria que inevitavelmente consegue fazer nascer a dúvida: Quem? Qual deles?
Conseguindo, simultaneamente, reduzir o leque de opções eleitorais aos eleitos pelo sistema e abstrair o acto de votar da realidade económica e social e das opções políticas que ela deveria determinar.
Porque o que verdadeiramente importa é Para quem? Para quem governou Sócrates? Para quem governará? E Ferreira Leite? E Costa? E Santana? Para quem governou e governará o PS? E o PSD? E o CDS?
E a realidade está pejada de exemplos que não deixam dúvidas. Todos eles não foram e não serão mais que os representantes políticos dos exploradores, dos especuladores, dos parasitas. Mestres ilusionistas na arte de levar o povo a aceitar a exploração, a miséria e a precariedade, enquanto a burguesia engorda.
Porque todo o circo eleitoral da burguesia tem por objectivo exactamente distrair o eleitor da feroz luta de classes que se trava, uma luta de que se ganhasse a mínima consciência determinaria a sua opção eleitoral.
Tem por objectivo impedir que surja a pergunta cuja resposta varreria PS, PSD e CDS para uma expressão eleitoral tão minúscula como a importância demográfica das classes cujos interesses servem.
Votar para quê? Para escolher quem vai intensificar a exploração dos trabalhadores ou para melhor a combater? Para escolher quem vai entregar a minha Cidade aos especuladores, ou para combater a especulação? Para escolher quem vai continuar a destruição do aparelho produtivo ou para melhor resistir a esse processo até o inverter? Para escolher quem me oprime e explora, ou para melhor resistir à exploração e opressão até termos forças para acabar com ela? Para trair a luta quando voto ou para levar a luta até ao voto, e para além dele, votando CDU?
Quem vai ganhar? Sócrates ou Ferreira Leite? Costa ou Santana? Quem vai governar? O PS ou o PSD? O PSD com o CDS ou o PSD com o PS? Quem é mais sério? Quem é mais competente? Quem é mais arrogante? Quem é mais mentiroso? Quem tem mais hipoteses nas sondagens? Quem?
É tanta a gritaria que inevitavelmente consegue fazer nascer a dúvida: Quem? Qual deles?
Conseguindo, simultaneamente, reduzir o leque de opções eleitorais aos eleitos pelo sistema e abstrair o acto de votar da realidade económica e social e das opções políticas que ela deveria determinar.
Porque o que verdadeiramente importa é Para quem? Para quem governou Sócrates? Para quem governará? E Ferreira Leite? E Costa? E Santana? Para quem governou e governará o PS? E o PSD? E o CDS?
E a realidade está pejada de exemplos que não deixam dúvidas. Todos eles não foram e não serão mais que os representantes políticos dos exploradores, dos especuladores, dos parasitas. Mestres ilusionistas na arte de levar o povo a aceitar a exploração, a miséria e a precariedade, enquanto a burguesia engorda.
Porque todo o circo eleitoral da burguesia tem por objectivo exactamente distrair o eleitor da feroz luta de classes que se trava, uma luta de que se ganhasse a mínima consciência determinaria a sua opção eleitoral.
Tem por objectivo impedir que surja a pergunta cuja resposta varreria PS, PSD e CDS para uma expressão eleitoral tão minúscula como a importância demográfica das classes cujos interesses servem.
Votar para quê? Para escolher quem vai intensificar a exploração dos trabalhadores ou para melhor a combater? Para escolher quem vai entregar a minha Cidade aos especuladores, ou para combater a especulação? Para escolher quem vai continuar a destruição do aparelho produtivo ou para melhor resistir a esse processo até o inverter? Para escolher quem me oprime e explora, ou para melhor resistir à exploração e opressão até termos forças para acabar com ela? Para trair a luta quando voto ou para levar a luta até ao voto, e para além dele, votando CDU?