Tortura contra sem-terra
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) denunciou práticas que considera como tortura empreendidas pela Brigada Militar, com a conivência do Ministério Público, durante a desocupação da Câmara Municipal de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul.
Pelo menos 30 pessoas, entre as quais crianças, resultaram feridas em consequência da acção repressiva. Já na esquadra, todos os 250 sem-terra foram identificados, humilhados e sujeitos a agressões tais como murros, pontapés, corredores de pancadaria ou choques eléctricos com as modernas pistolas de imobilização em poder das autoridades.
Em causa está o atraso na concretização da reforma agrária naquela localidade, para a qual o governo federal diz já ter disponibilizado fundos mas o presidente do município, Rossano Gonçalves, nega, recusando-se ainda a falar com os membros e dirigentes do Movimento.
O acampamento onde as famílias afectas ao MST foram colocadas há quase um ano não tem escola, luz eléctrica, água potável ou estrada de acesso. Três crianças já morreram por falta de assistência médica.
Pelo menos 30 pessoas, entre as quais crianças, resultaram feridas em consequência da acção repressiva. Já na esquadra, todos os 250 sem-terra foram identificados, humilhados e sujeitos a agressões tais como murros, pontapés, corredores de pancadaria ou choques eléctricos com as modernas pistolas de imobilização em poder das autoridades.
Em causa está o atraso na concretização da reforma agrária naquela localidade, para a qual o governo federal diz já ter disponibilizado fundos mas o presidente do município, Rossano Gonçalves, nega, recusando-se ainda a falar com os membros e dirigentes do Movimento.
O acampamento onde as famílias afectas ao MST foram colocadas há quase um ano não tem escola, luz eléctrica, água potável ou estrada de acesso. Três crianças já morreram por falta de assistência médica.