Discriminação sindical

A alteração de posto de trabalho de Arlindo Candeias, alegando a sua condição de dirigente sindical, «deve-se ao facto de o ser deste sindicato, o que contrasta com outras situações, em que vemos dirigentes de outros “sindicatos” serem promovidos ou acederem a cargos superiores, sem que se conheça qualquer argumento profissional para tal» - protestou segunda-feira o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário.
Aquele trabalhador da EMEF, que é dirigente do SNTSF/CGTP-IN e da Comissão de Trabalhadores da empresa de manutenção do Grupo CP, exerce funções na secção de logística do grupo oficinal do Barreiro, e tem como director, a nível nacional, Francisco Fortunato, que é dirigente do Sindefer/UGT. Em ofício dirigido aos presidentes da EMEF e da CP, o SNTSF relatou que Arlindo Candeias foi informado de que iria ser transferido de local de trabalho, com a justificação da sua condição de dirigente sindical e a comunicação de que estas eram as indicações do director nacional da logística.
Como o seu dirigente «nunca foi objecto de críticas acerca do desempenho da sua actividade na secção de logística», o sindicato considera inaceitáveis aquelas justificações e interroga a administração se se tratará de discriminação sindical.


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