Sistema informático sob suspeita

O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma, em declarações ao jornal i, denunciou anomalias no sistema informático Citius que faz a gestão dos processos judiciais, afirmando que «há estranhos a entrar no sistema», e que processos em segredo de Justiça são sistematicamente violados.
João Palma, diz que «não é possível quantificar ou identificar» essas interferências» pois os estranhos entram e saem «sem deixar rasto».
Solicitado a comentar as palavras de João Palma, o gabinete do ministro da Justiça, Alberto Costa, rejeitou pronunciar-se sobre «afirmações vagas, infundadas e não provadas».
Apesar de se avolumarem as críticas e as acusações de que «algo está a falhar» – partilhadas pela Associação Sindical de Juízes e pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais – o Ministério garante que são feitas «verificações periódicas de segurança e funcionalidade» do programa.
Não deixa de ser curioso, no entanto, que o Governo tenha encomendado um estudo à empresa de auditoria KPMG sobre o desempenho do Citius «a expensas dos contribuintes», e que ainda não tenham sido divulgadas as respectivas conclusões, alegadamente já na posse do Ministério.


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