Negócio duvidoso
Em requerimento apresentado na Assembleia da República pelo deputado Bruno Dias, o grupo parlamentar do PCP quer saber por que razão o Governo pretende entregar à gestão privada as pedreiras da Ferbritas, empresa actualmente ligada à Refer. O grupo parlamentar comunista tomou ainda conhecimento de que a alienação foi realizada à Tecnovia, empresa que integra o universo do Grupo Espírito Santo.
Para o PCP, a alienação das pedreiras é uma decisão «errada», já que se trata de uma «área de importância evidente para a actividade» da Refer e da Ferbritas, ao nível da construção e manutenção das infra-estruturas rodoviárias. Os comunistas salientam ainda que uma das pedreias em causa «está no centro do troço de alta velocidade entre o Poceirão e o Caia». Esta é, acrescenta-se, a «única pedreira de balastro granítico com ligação ferroviária na região, sendo esta matéria-prima indispensável para as futuras obras da alta velocidade». Curioso, ou talvez não, é que o Grupo Espírito Santo é uma das entidades envolvidas nos concursos públicos para as obras mencionadas.
O grupo parlamentar do PCP colocou já esta questão ao ministro das Obras Públicas, que tutela as empresas em causa, numa reunião recente da comissão parlamentar, mas não obteve resposta.
Para o PCP, a alienação das pedreiras é uma decisão «errada», já que se trata de uma «área de importância evidente para a actividade» da Refer e da Ferbritas, ao nível da construção e manutenção das infra-estruturas rodoviárias. Os comunistas salientam ainda que uma das pedreias em causa «está no centro do troço de alta velocidade entre o Poceirão e o Caia». Esta é, acrescenta-se, a «única pedreira de balastro granítico com ligação ferroviária na região, sendo esta matéria-prima indispensável para as futuras obras da alta velocidade». Curioso, ou talvez não, é que o Grupo Espírito Santo é uma das entidades envolvidas nos concursos públicos para as obras mencionadas.
O grupo parlamentar do PCP colocou já esta questão ao ministro das Obras Públicas, que tutela as empresas em causa, numa reunião recente da comissão parlamentar, mas não obteve resposta.