Unionistas desarmam
Onze anos após os acordos de paz de Sexta-Feira Santa, em Abril de 1998, os principais grupos paramilitares unionistas que combatiam o IRA para manter a Irlanda do Norte no seio do Reino Unido anunciaram, no sábado, 27, o seu desarmamento total.
Cada um por seu turno, o Ulster Volunteer Force (UVF, Força de Voluntários do Ulster) e o seu associado Red Hand Commando (RHC, Comando da Mão Vermelha), depois o Ulster Defense Association (UDA, Associação de Defesa do Ulster), todos se comprometeram publicamente a cessar as suas actividades que provocaram milhares de mortos desde 1966.
Só a UVF foi responsável pela morte de mais de 500 pessoas, segundo números da própria organização, que assegurou ter destruído todo o seu arsenal no passado dia 12, na presença de responsáveis pelo desarmamento. Os governos de Londres, Belfast e Dublin confirmaram esta informação.
Os grupos unionistas foram os que mais tardaram a cumprir esta disposição dos acordos de paz, ao contrário do IRA que depôs as suas armas entre 2001 e 2005. Só depois de o secretário de Estado britânico para a Irlanda do Norte, Shaun Woodweard, lhes ter feito um ultimato (ou desarmavam até Agosto ou perderiam a amnistia pelos crimes cometidos), aceitaram dar este último passo.
Cada um por seu turno, o Ulster Volunteer Force (UVF, Força de Voluntários do Ulster) e o seu associado Red Hand Commando (RHC, Comando da Mão Vermelha), depois o Ulster Defense Association (UDA, Associação de Defesa do Ulster), todos se comprometeram publicamente a cessar as suas actividades que provocaram milhares de mortos desde 1966.
Só a UVF foi responsável pela morte de mais de 500 pessoas, segundo números da própria organização, que assegurou ter destruído todo o seu arsenal no passado dia 12, na presença de responsáveis pelo desarmamento. Os governos de Londres, Belfast e Dublin confirmaram esta informação.
Os grupos unionistas foram os que mais tardaram a cumprir esta disposição dos acordos de paz, ao contrário do IRA que depôs as suas armas entre 2001 e 2005. Só depois de o secretário de Estado britânico para a Irlanda do Norte, Shaun Woodweard, lhes ter feito um ultimato (ou desarmavam até Agosto ou perderiam a amnistia pelos crimes cometidos), aceitaram dar este último passo.