Romance inédito de Avelino Cunhal
Nenúfar no Charco é o título do romance de Avelino Cunhal, escrito e ilustrado pelo próprio em 1935, altura em que a sua publicação foi proibida pela censura fascista.
Passados 74 anos, as edições Leitor trazem finalmente esta obra à luz do dia, embora, como salientou o editor, Leonardo de Freitas, seja quase certo que a nova censura económica impedirá que este livro, à semelhança de tantos outros, chegue ao grande público através das grandes superfícies que controlam a quase totalidade do mercado livreiro.
Na sessão de lançamento realizada no dia 24, no Centro de Trabalho Vitória, em que esteve presente Eugénia Cunhal, o romance foi apresentado por Domingos Lobo que identificou influências de Dostoiévski e Tólstoi, de Zola e Victor Hugo no realismo social sempre perseguido por Avelino Cunhal tanto na literatura como no seu trabalho de pintor.
Sobre o autor, José Casanova, director do Avante!, fez questão de lembrar o papel de Avelino Cunhal na defesa dos direitos e liberdades democráticas. Neste sentido, referiu, é legítima a associação com o seu filho, Álvaro Cunhal.
Passados 74 anos, as edições Leitor trazem finalmente esta obra à luz do dia, embora, como salientou o editor, Leonardo de Freitas, seja quase certo que a nova censura económica impedirá que este livro, à semelhança de tantos outros, chegue ao grande público através das grandes superfícies que controlam a quase totalidade do mercado livreiro.
Na sessão de lançamento realizada no dia 24, no Centro de Trabalho Vitória, em que esteve presente Eugénia Cunhal, o romance foi apresentado por Domingos Lobo que identificou influências de Dostoiévski e Tólstoi, de Zola e Victor Hugo no realismo social sempre perseguido por Avelino Cunhal tanto na literatura como no seu trabalho de pintor.
Sobre o autor, José Casanova, director do Avante!, fez questão de lembrar o papel de Avelino Cunhal na defesa dos direitos e liberdades democráticas. Neste sentido, referiu, é legítima a associação com o seu filho, Álvaro Cunhal.