Honrar a memória colectiva
Um pouco por todo o País, organizações partidárias e estruturas unitárias homenageiam acções e protagonistas que, à sua maneira, fazem parte do património colectivo da história do PCP, do movimento operário português e de Portugal. Em Almada, recorda-se durante uma semana a figura de Bento Gonçalves, secretário-geral do PCP entre 1929 e 1942, data da sua morte, no Campo de Concentração do Tarrafal. Organizada por diversas entidades ligadas ao concelho e ao Arsenal do Alfeite – Bento Gonçalves trabalhou no Arsenal da Marinha, em Lisboa –, a homenagem consta de diversas actividades a ter lugar nos dias 4, 10 e 11 de Outubro. O PCP associa-se a esta homenagem.
Na Maia, o comunista Francisco Dantas será relembrado através do nome de uma rua numa zona nova da freguesia de Pedrouços, da qual foi presidente da junta. A Comissão Concelhia da Maia do PCP associa-se à iniciativa, que se realiza no próximo dia 4 pelas 11 horas. Para a Comissão Concelhia, esta homenagem «simboliza a nobreza da sua – de Francisco Dantas – obra em prol de uma freguesia mais moderna, sólida e solidária».
Durante o fim-de-semana, no Escoural, freguesia do concelho de Montemor-o-Novo, várias dezenas de pessoas – entre os quais o presidente da Câmara, várias eleitos autárquicos e dirigentes locais do PCP – recordaram os cruéis assassinatos de dois trabalhadores rurais da UCP Bento Gonçalves, em 1979. António Casquinha e José Geraldo, respectivamente com 17 e 57 anos na altura, foram assassinados por uma força de agentes da GNR e de agrários que assaltavam a cooperativa. Para a Comissão de Freguesia do Escoural do PCP, estes dois homens foram mortos por inimigos da Reforma Agrária, em defesa «da mais bela conquista da Revolução de Abril».
Em Santa Maria da Feira a homenagem foi colectiva. Com uma exposição, a Comissão Concelhia do PCP recordou os protagonistas da greve do calçado de 1943, na qual o PCP teve destacado papel. Para além das muitas pessoas que visitaram a exposição, estiveram presentes, nomeadamente, o coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP, Joaquim de Almeida – que saudou a postura daqueles trabalhadores, lembrando que foi com actos desta natureza que se construiu o 25 de Abril – e Augusto Costa Santos, de 87 anos, que participou na greve. As suas histórias sobre os acontecimentos emocionaram os presentes.
Na Maia, o comunista Francisco Dantas será relembrado através do nome de uma rua numa zona nova da freguesia de Pedrouços, da qual foi presidente da junta. A Comissão Concelhia da Maia do PCP associa-se à iniciativa, que se realiza no próximo dia 4 pelas 11 horas. Para a Comissão Concelhia, esta homenagem «simboliza a nobreza da sua – de Francisco Dantas – obra em prol de uma freguesia mais moderna, sólida e solidária».
Durante o fim-de-semana, no Escoural, freguesia do concelho de Montemor-o-Novo, várias dezenas de pessoas – entre os quais o presidente da Câmara, várias eleitos autárquicos e dirigentes locais do PCP – recordaram os cruéis assassinatos de dois trabalhadores rurais da UCP Bento Gonçalves, em 1979. António Casquinha e José Geraldo, respectivamente com 17 e 57 anos na altura, foram assassinados por uma força de agentes da GNR e de agrários que assaltavam a cooperativa. Para a Comissão de Freguesia do Escoural do PCP, estes dois homens foram mortos por inimigos da Reforma Agrária, em defesa «da mais bela conquista da Revolução de Abril».
Em Santa Maria da Feira a homenagem foi colectiva. Com uma exposição, a Comissão Concelhia do PCP recordou os protagonistas da greve do calçado de 1943, na qual o PCP teve destacado papel. Para além das muitas pessoas que visitaram a exposição, estiveram presentes, nomeadamente, o coordenador da União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP, Joaquim de Almeida – que saudou a postura daqueles trabalhadores, lembrando que foi com actos desta natureza que se construiu o 25 de Abril – e Augusto Costa Santos, de 87 anos, que participou na greve. As suas histórias sobre os acontecimentos emocionaram os presentes.