PS desrespeita populações
O PS votou contra um projecto de resolução do PCP que defendia que o novo hospital do Seixal deveria ser dotado de camas de internamento e de um serviço de urgência.
O PS revelou toda a sua incoerência e desrespeito pelas populações
Este projecto, colocado à votação na Assembleia da República na semana passada, retomava o texto da moção apresentada e aprovada por todos os partidos com assento na Assembleia Municipal do Seixal a 20 de Fevereiro deste ano. O documento surgiu pela primeira vez numa reunião da comissão de utentes dias antes.
O documento propunha, nomeadamente, que o novo Hospital do Seixal deveria ser dotado de camas de internamento e de um serviço de atendimento para situações de urgência «que corresponda a uma adequada assistência hospitalar, que satisfaça as necessidades das populações». O mesmo não achou o PS (apesar do voto favorável na Assembleia Municipal do Seixal), que não só inviabilizou esta recomendação, rejeitando-a em plenário, como a «renegou e atacou de uma forma verdadeiramente lamentável aquando do debate na Comissão Parlamentar de Saúde», acusou, em declaração de voto, o grupo parlamentar do PCP.
A bancada do PS, pela voz de Paulo Pedroso (candidato desse partido à Câmara Municipal de Almada), acusou o projecto de ter uma «concepção paroquial da rede hospitalar» e gabou o Governo de «evitar duplicações de recursos com o Hospital Garcia de Orta», em Almada. «As populações e os utentes da saúde – mas também os deputados do PS – sabem bem que o Hospital Garcia de Orta se encontra numa situação insustentável, com praticamente uma em cada cinco camas do hospital a ser ocupada com situações de urgência, com doentes que se dirigem às urgências enfrentando tempos de espera da ordem das sete horas ou mais», lê-se na declaração de voto.
Inacreditável é, para os comunistas, a afirmação daquele deputado do PS, segundo o qual «bem feitas as contas, o estudo [da consultora Antares] aponta para um excesso de oferta no território da península de Setúbal». Acontece que no referido estudo se aponta para um défice de, pelo menos, 330 camas de hospital de agudos nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, em 2015, sendo de prever uma procura de cerca de 250 mil atendimentos urgentes, ou seja, mais 84 mil do que os verificados em 2007».
Em suma, para o PCP, trata-se de uma «lamentável (mas já habitual) atitude de incoerência e desonestidade política, e de desrespeito pelas populações e utentes da saúde da região de Setúbal – e em particular dos concelhos do Seixal, Almada e Sesimbra». Mas ao contrário deste partido, o PCP «não trai a palavra dada, não volta as costas às populações nos momentos decisivos, não afirma uma coisa e o seu contrário».
O documento propunha, nomeadamente, que o novo Hospital do Seixal deveria ser dotado de camas de internamento e de um serviço de atendimento para situações de urgência «que corresponda a uma adequada assistência hospitalar, que satisfaça as necessidades das populações». O mesmo não achou o PS (apesar do voto favorável na Assembleia Municipal do Seixal), que não só inviabilizou esta recomendação, rejeitando-a em plenário, como a «renegou e atacou de uma forma verdadeiramente lamentável aquando do debate na Comissão Parlamentar de Saúde», acusou, em declaração de voto, o grupo parlamentar do PCP.
A bancada do PS, pela voz de Paulo Pedroso (candidato desse partido à Câmara Municipal de Almada), acusou o projecto de ter uma «concepção paroquial da rede hospitalar» e gabou o Governo de «evitar duplicações de recursos com o Hospital Garcia de Orta», em Almada. «As populações e os utentes da saúde – mas também os deputados do PS – sabem bem que o Hospital Garcia de Orta se encontra numa situação insustentável, com praticamente uma em cada cinco camas do hospital a ser ocupada com situações de urgência, com doentes que se dirigem às urgências enfrentando tempos de espera da ordem das sete horas ou mais», lê-se na declaração de voto.
Inacreditável é, para os comunistas, a afirmação daquele deputado do PS, segundo o qual «bem feitas as contas, o estudo [da consultora Antares] aponta para um excesso de oferta no território da península de Setúbal». Acontece que no referido estudo se aponta para um défice de, pelo menos, 330 camas de hospital de agudos nos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, em 2015, sendo de prever uma procura de cerca de 250 mil atendimentos urgentes, ou seja, mais 84 mil do que os verificados em 2007».
Em suma, para o PCP, trata-se de uma «lamentável (mas já habitual) atitude de incoerência e desonestidade política, e de desrespeito pelas populações e utentes da saúde da região de Setúbal – e em particular dos concelhos do Seixal, Almada e Sesimbra». Mas ao contrário deste partido, o PCP «não trai a palavra dada, não volta as costas às populações nos momentos decisivos, não afirma uma coisa e o seu contrário».