Nas nossas mãos!
Arrisco-me a chover no molhado, evocando aqui a grandiosa Marcha de sábado passado. É que ninguém vai esquecer essas horas – muitas para quem veio de tão longe trazendo a sua força, poucas para todos os que desejariam prolongar o convívio e a festa que, juntos à firmeza de quem sabe o que quer e está disposto a lutar por isso, acharam breve o tempo desfilado, as palavras de ordem e os discursos e transformaram o 23 de Maio em data memorável.
«A dimensão, o nível de participação nesta Marcha tem um valor intrínseco!», disse o camarada Jerónimo de Sousa no discurso proferido frente a mais de 85 mil camaradas e amigos, no Marquês de Pombal e que nesta edição reproduzimos na íntegra. «Mas assume mais valor no quadro político, económico e social em que se realiza, mais força e mais valor se tivermos em conta que os beneficiários e defensores da situação, desta política e deste Governo nos tentaram empurrar para o pântano do conformismo e da resignação, das inevitabilidades, da desnecessidade e desactualização da luta. Mais força e mais valor quando a par desses que nos tentavam empurrar para o pântano, outros convidavam-nos para o protesto pelo protesto, para o “surfar” na espuma dos dias e da coisa mediática com abdicação da luta de massas e do seu papel fundamental para fazer frente à ofensiva desencadeada pelo Governo e a sua política de direita. O que nós andámos para aqui chegar, camaradas e amigos!»
Sim, o que nós andámos! É longo o caminho a percorrer, difíceis os escolhos que ultrapassamos para trazer mais luta à luta que travamos e a Marcha percorrida no sábado não foi senão um momento grandioso de uma etapa. Connosco, os trabalhadores e os democratas. Connosco os nossos aliados – Verdes, ID, milhares de independentes e sem partido, certamente com projectos diversos mas unidos no fundamental que é derrotar a política de direita, rumo a um País melhor, a uma sociedade mais justa.
Longe porventura o fim do caminho? Está nas nossas mãos, nas forças que conseguirmos juntar, nos muitos milhares que é preciso esclarecer, nas lutas que soubermos organizar, nas vozes e nos votos que possamos unir na exigência de uma alternativa de Abril, está nas nossas mãos construir o resultado à altura da Marcha e das esperanças que suscitou, das forças que animou para mais caminho avante!
«A dimensão, o nível de participação nesta Marcha tem um valor intrínseco!», disse o camarada Jerónimo de Sousa no discurso proferido frente a mais de 85 mil camaradas e amigos, no Marquês de Pombal e que nesta edição reproduzimos na íntegra. «Mas assume mais valor no quadro político, económico e social em que se realiza, mais força e mais valor se tivermos em conta que os beneficiários e defensores da situação, desta política e deste Governo nos tentaram empurrar para o pântano do conformismo e da resignação, das inevitabilidades, da desnecessidade e desactualização da luta. Mais força e mais valor quando a par desses que nos tentavam empurrar para o pântano, outros convidavam-nos para o protesto pelo protesto, para o “surfar” na espuma dos dias e da coisa mediática com abdicação da luta de massas e do seu papel fundamental para fazer frente à ofensiva desencadeada pelo Governo e a sua política de direita. O que nós andámos para aqui chegar, camaradas e amigos!»
Sim, o que nós andámos! É longo o caminho a percorrer, difíceis os escolhos que ultrapassamos para trazer mais luta à luta que travamos e a Marcha percorrida no sábado não foi senão um momento grandioso de uma etapa. Connosco, os trabalhadores e os democratas. Connosco os nossos aliados – Verdes, ID, milhares de independentes e sem partido, certamente com projectos diversos mas unidos no fundamental que é derrotar a política de direita, rumo a um País melhor, a uma sociedade mais justa.
Longe porventura o fim do caminho? Está nas nossas mãos, nas forças que conseguirmos juntar, nos muitos milhares que é preciso esclarecer, nas lutas que soubermos organizar, nas vozes e nos votos que possamos unir na exigência de uma alternativa de Abril, está nas nossas mãos construir o resultado à altura da Marcha e das esperanças que suscitou, das forças que animou para mais caminho avante!