Guadalupe
O Partido Comunista apela à solidariedade internacional em apoio à luta do povo daquela ilha caribenha contra o domínio colonial francês. Em visita à sede da Organização de Solidariedade dos Povos de África, Ásia e América Latina (OSPAAAL), em Havana, Cuba, o secretário-geral do PC de Guadalupe, Felix Alain Flémin, lembrou que «somos uma nação à qual a França não reconhece a autodeterminação», posição reforçada depois de1947, quando Paris logrou retirar Guadalupe da lista de territórios sob ocupação colonial, convertendo a ilha em «província ultramarina».
Em declarações citadas pelo Tribuna Popular, Flémin esclareceu que «o povo nunca foi consultado sobre o estatuto político da ilha» e que as recentes revoltas reflectem não apenas um amplo sentimento de rejeição à exploração extrema, às carências e desigualdades e à política de assimilação dos autóctones através da entrada de cada vez mais continentais possidentes de terra e meios de produção, mas também uma expressão da vontade de independência.
Em declarações citadas pelo Tribuna Popular, Flémin esclareceu que «o povo nunca foi consultado sobre o estatuto político da ilha» e que as recentes revoltas reflectem não apenas um amplo sentimento de rejeição à exploração extrema, às carências e desigualdades e à política de assimilação dos autóctones através da entrada de cada vez mais continentais possidentes de terra e meios de produção, mas também uma expressão da vontade de independência.