Comunistas comentam «reestruturação» na Defesa

Nem destruir nem privatizar os EFFAs

Domingos Mealha
O ministro da Defesa veio anunciar a decisão de extinguir a Manutenção Militar e as Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, depois de já ter decretado a extinção do Arsenal do Alfeite. Preocupados com as consequências destas medidas, para a soberania e a defesa do País e para a preservação de mais de dois mil postos de trabalho, os comunistas dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas e empresas de Defesa (EFFAs) acusam o Governo de não dizer a verdade e de, com esta «reestruturação», pretender afinal a destruição de um valioso património público, para abrir a porta aos negócios de privados.

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