Fretilin denuncia corrupção
A Fretilin denunciou, segunda-feira, em conferência de imprensa em que esteve presente o líder do partido, Mari Alkatiri, um rol de suspeitas de corrupção envolvendo diversos responsáveis do Governo de Xanana Gusmão. No centro dos escândalos está o Ministério das Finanças, mas outros seis departamentos governamentais são igualmente referenciados. «E ainda nem descarregámos um terço daquilo que temos», garantiu Alkatiri, citado pela Lusa.
Nas Finanças, tutelado por Emília Pires, os salários dos assessores internacionais, pagos com fundos da UE e do Banco Mundial, variam entre os 8 e os 36 mil euros por mês, acusa a Fretilin.
Na Justiça, o partido da resistência maubere denuncia «negociatas com fardas e equipamentos para os guardas prisionais com uma empresa indonésia» através do marido da ministra Lúcia Lobato, e a concessão de terras e propriedades do Estado no centro da capital, Díli, para fins comerciais.
Nas Infra-estruturas, falta um plano estratégico. No ano passado foram atribuídos 295 mil euros para estudos sobre a viabilidade de estradas, mas o dinheiro desapareceu. Nos orçamentos de 2008 e 2009, foi cabimentado um total de 2,5 milhões de euros para reparação, reabilitação e manutenção de vias de comunicação, mas as obras não arrancaram. O deputado da Fretilin, Inácio Moreira, sublinhou ainda que «a maioria das obras é atribuída por adjudicação directa - sem concurso público - e não há inspecções estatais para verificar o andamento dos trabalhos», e que, em cada um dos 13 distritos do país, as vias «intransitáveis» evidenciam a «corrupção generalizada».
Em causa no Ministério do Turismo, Comércio e Indústria, está um contrato de compra de arroz avaliado em 10,8 milhões de euros entregue a Germano Silva, do CNRT e ex-funcionário de Xanana na presidência da República, enquanto que na Educação, a celeuma envolve a compra de equipamentos escolares e o programa de lanches, cujos camiões de transporte, verificou-se, não levavam qualquer comida às crianças.
Finalmente, nos ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros, os alegados casos de corrupção reportam-se, respectivamente, à compra de medicamentos e à aquisição de viagens mais caras na Agência Megatours, da qual o ministro, Zacarias da Costa, é sócio-gerente.
Nas Finanças, tutelado por Emília Pires, os salários dos assessores internacionais, pagos com fundos da UE e do Banco Mundial, variam entre os 8 e os 36 mil euros por mês, acusa a Fretilin.
Na Justiça, o partido da resistência maubere denuncia «negociatas com fardas e equipamentos para os guardas prisionais com uma empresa indonésia» através do marido da ministra Lúcia Lobato, e a concessão de terras e propriedades do Estado no centro da capital, Díli, para fins comerciais.
Nas Infra-estruturas, falta um plano estratégico. No ano passado foram atribuídos 295 mil euros para estudos sobre a viabilidade de estradas, mas o dinheiro desapareceu. Nos orçamentos de 2008 e 2009, foi cabimentado um total de 2,5 milhões de euros para reparação, reabilitação e manutenção de vias de comunicação, mas as obras não arrancaram. O deputado da Fretilin, Inácio Moreira, sublinhou ainda que «a maioria das obras é atribuída por adjudicação directa - sem concurso público - e não há inspecções estatais para verificar o andamento dos trabalhos», e que, em cada um dos 13 distritos do país, as vias «intransitáveis» evidenciam a «corrupção generalizada».
Em causa no Ministério do Turismo, Comércio e Indústria, está um contrato de compra de arroz avaliado em 10,8 milhões de euros entregue a Germano Silva, do CNRT e ex-funcionário de Xanana na presidência da República, enquanto que na Educação, a celeuma envolve a compra de equipamentos escolares e o programa de lanches, cujos camiões de transporte, verificou-se, não levavam qualquer comida às crianças.
Finalmente, nos ministérios da Saúde e dos Negócios Estrangeiros, os alegados casos de corrupção reportam-se, respectivamente, à compra de medicamentos e à aquisição de viagens mais caras na Agência Megatours, da qual o ministro, Zacarias da Costa, é sócio-gerente.