Dia Mundial do Teatro
«Hoje, luta-se contra a mediocrização geral da sociedade e a violência dos quadros legais que servem os interesses do Estado em nítido desprezo pelo sector cultural», afirma-se na mensagem divulgada no dia 26 de Março pela Sociedade Portuguesa de Autores, a propósito do Dia Mundial do Teatro.
Este ano assinado por Filomena Oliveira e Miguel Real, vencedores do Grande Prémio de Teatro 2008 SPA/Teatro Aberto, com a obra «Uma Família Portuguesa», o texto da SPA assinala que não sendo maior do que a de outros tempos - os «do analfabetismo cultural, da censura e da prisão política» -, a responsabilidade que recai sobre a arte teatral é «diferente».
Os autores do texto sustentam que, actualmente, «mais do que nunca, numa sociedade técnico-científica dominada pela omnipotência do dinheiro e da idolatria do poder, deve lutar-se contra o indiferentismo social, a política dos campos de futebol e dos serões televisivos contaminados pela imbecilidade».
Sobretudo neste «Dia Mundial do Teatro, em plena crise de um sistema global profundamente injusto e alienante, porventura prenúncio de uma nova era civilizacional» é que o teatro «deve assumir a sua eterna função de iluminação cultural da sociedade, criando uma realidade estética que desmascare tanto o terrorismo dos poderosos quanto o estado de ignorância dos povos», lê-se no texto.
Este ano assinado por Filomena Oliveira e Miguel Real, vencedores do Grande Prémio de Teatro 2008 SPA/Teatro Aberto, com a obra «Uma Família Portuguesa», o texto da SPA assinala que não sendo maior do que a de outros tempos - os «do analfabetismo cultural, da censura e da prisão política» -, a responsabilidade que recai sobre a arte teatral é «diferente».
Os autores do texto sustentam que, actualmente, «mais do que nunca, numa sociedade técnico-científica dominada pela omnipotência do dinheiro e da idolatria do poder, deve lutar-se contra o indiferentismo social, a política dos campos de futebol e dos serões televisivos contaminados pela imbecilidade».
Sobretudo neste «Dia Mundial do Teatro, em plena crise de um sistema global profundamente injusto e alienante, porventura prenúncio de uma nova era civilizacional» é que o teatro «deve assumir a sua eterna função de iluminação cultural da sociedade, criando uma realidade estética que desmascare tanto o terrorismo dos poderosos quanto o estado de ignorância dos povos», lê-se no texto.