Fascismo nunca mais!
Cerca de 200 pessoas participaram, sábado, 21, na romagem ao Mausoléu dos Tarrafalistas. Na cerimónia ocorrida em Lisboa, no Alto de São João, e presidida por David Pereira, do Conselho Directivo da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), coube a Marília Villaverde, também membro da direcção, a intervenção de abertura.
«Coincidindo com o Simpósio Internacional, organizado pela Fundação Amílcar Cabral e onde a URAP se fará representar pelo coordenador do seu Conselho Directivo, Aurélio Santos, vai realizar-se, de 30 de Abril a 6 de Maio, uma visita guiada ao Campo de Concentração do Tarrafal na ilha de Santiago e ainda às ilhas de São Vicente e do Sal, em Cabo Verde», informou Marília Villaverde.
Sonho de longa data, este, de «homenagear, no próprio Campo de Concentração do Tarrafal, aqueles que deram o melhor das suas vidas e alguns as próprias vidas, para que Portugal pudesse viver em liberdade, para que um mundo mais justo fosse possível», a visita guiada servirá ainda para render o merecido tributo aos «patriotas das ex-colónias, presos nesse mesmo campo de concentração por lutarem pela libertação dos seus países do domínio colonial».
A viagem será, igualmente, «mais uma forma de combate ao esquecimento e, em tempos em que se branqueia o fascismo e se deturpa a memória da resistência, será também mais um contributo para repor a verdade», para lembrar «os testemunhos dos presos do Tarrafal os quais, aduziu, «mostram bem que o fascismo existiu, que o Campo da Morte Lenta existiu, como existiram a tortura física e psicológica».
No ano em que se assinala, a 1 de Maio, o 35.º aniversário sobre o encerramento do Tarrafal, organizações como a URAP são imprescindíveis para preservar e divulgar a memória do que foi o fascismo e a resistência, papel acrescido de importância enquanto existirem no mundo cárceres como Guantanamo ou Abu Ghraib, enquanto povos como o palestiniano sobreviverem em prisões a céu aberto vendo negado o direito a viverem livres e em paz, enquanto alguns persistirem em apagar a nossa história recente, como ilustra o caso do projecto de transformação do Tribunal da Boa Hora em hotel de charme, sublinhou Levy Baptista, presidente da Mesa da Assembleia Geral da URAP.
No final, os participantes ouviram em silêncio o Requiem em Memória das Vítimas do Fascismo em Portugal, de Fernado Lopes Graça, e entoaram alta-voz o Hino Nacional.
«Coincidindo com o Simpósio Internacional, organizado pela Fundação Amílcar Cabral e onde a URAP se fará representar pelo coordenador do seu Conselho Directivo, Aurélio Santos, vai realizar-se, de 30 de Abril a 6 de Maio, uma visita guiada ao Campo de Concentração do Tarrafal na ilha de Santiago e ainda às ilhas de São Vicente e do Sal, em Cabo Verde», informou Marília Villaverde.
Sonho de longa data, este, de «homenagear, no próprio Campo de Concentração do Tarrafal, aqueles que deram o melhor das suas vidas e alguns as próprias vidas, para que Portugal pudesse viver em liberdade, para que um mundo mais justo fosse possível», a visita guiada servirá ainda para render o merecido tributo aos «patriotas das ex-colónias, presos nesse mesmo campo de concentração por lutarem pela libertação dos seus países do domínio colonial».
A viagem será, igualmente, «mais uma forma de combate ao esquecimento e, em tempos em que se branqueia o fascismo e se deturpa a memória da resistência, será também mais um contributo para repor a verdade», para lembrar «os testemunhos dos presos do Tarrafal os quais, aduziu, «mostram bem que o fascismo existiu, que o Campo da Morte Lenta existiu, como existiram a tortura física e psicológica».
No ano em que se assinala, a 1 de Maio, o 35.º aniversário sobre o encerramento do Tarrafal, organizações como a URAP são imprescindíveis para preservar e divulgar a memória do que foi o fascismo e a resistência, papel acrescido de importância enquanto existirem no mundo cárceres como Guantanamo ou Abu Ghraib, enquanto povos como o palestiniano sobreviverem em prisões a céu aberto vendo negado o direito a viverem livres e em paz, enquanto alguns persistirem em apagar a nossa história recente, como ilustra o caso do projecto de transformação do Tribunal da Boa Hora em hotel de charme, sublinhou Levy Baptista, presidente da Mesa da Assembleia Geral da URAP.
No final, os participantes ouviram em silêncio o Requiem em Memória das Vítimas do Fascismo em Portugal, de Fernado Lopes Graça, e entoaram alta-voz o Hino Nacional.