Alunos em luta
Os estudantes do ensino básico e secundário saíram, anteontem, à rua, em mais uma grande demonstração de força e de unidade, contra as políticas educativas do Executivo PS. «O Governo, em vez de ouvir os estudantes, tentou enganá-los através de um despacho do Ministério da Educação», acusam, em nota de imprensa, as associações de estudantes de todo o País.
Entre as principais reivindicações dos alunos está a «imediata aplicação da lei da educação sexual nas escolas», o «fim dos exames nacionais» e «melhores condições materiais e humanas nas escolas».
Por outro lado, os estudantes estão contra a privatização do ensino, que já se faz sentir em alguns serviços como papelarias, bares, refeitórios ou campos desportivos. «Este Governo anuncia planos tecnológicos que vão trazer quadros interactivos e computadores em todas as escolas, promete investimentos enormes na construção de escolas, mas a verdade é que se mantém o sobrelotamento de turmas, escolas sem funcionários, sem aquecimento, escolas provisórias há dezenas de anos, escolas sem pavilhões, sem cadeiras e mesas», denunciam os alunos.
No Porto, os estudantes assinalaram o dia a lutar pelos seus direitos, com uma manifestação que foi desde a Avenida dos Aliados até à Direcção Regional de Educação do Norte. Em Aveiro, os estudantes da E.S. Jaime Magalhães Lima, para além de uma concentração em frente aos portões da escola, iniciaram uma recolha de assinaturas exigindo, entre outros problemas, que «a cantina deixe de ser privatizada». Em luta estiveram ainda as escolas secundárias de Esmoriz, Vagos, Adolfo Portela, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra, Albergaria-a-Velha, Anadia, Doutor Serafim Leite e Doutor Manuel Laranjeira.
Em Almada, Barreiro, Seixal e Sesimbra, os alunos manifestaram-se pelo fim dos exames nacionais e do Estatuto do Aluno.
«Não, não, não a esta Educação» e «Está na hora de a ministra ir embora» foram algumas palavras de ordem entoadas em Lisboa. Já em Coimbra os estudantes concentraram-se junto ao Governo Civil, onde entregaram uma abaixo assinado contra o actual sistema de ensino.
No âmbito do «Dia Nacional do Estudante», a CDU da Madeira apresentou, na Escola Francisco Franco, no Funchal, uma proposta legislativa para «um outro regime disciplinar do aluno».
Superior na rua!
Também os estudantes do superior estiveram em luta contra as propinas, os cortes na acção social escolar, o processo de Bolonha e o novo regime jurídico.
Na terça-feira, em Lisboa, realizou-se uma manifestação entre o Largo de Camões e a Assembleia da República, que contou com mais de 300 alunos. Junto à Reitoria da Universidade de Aveiro foi lançada uma campanha de recolha de fundos intitulada «Por mais e melhor Acção Social Escolar».
No Porto, o Grupo de Intervenção em Ciências da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto alertou para os malefícios das políticas do Governo. No Instituto Superior de Serviço Social entregou-se um abaixo-assinado «contra os cortes nas bolsas sociais», na Faculdade de Letras reivindicou-se um «ensino superior público, gratuito, de qualidade e democrático para todos» e na Faculdade de Arquitectura realizou-se uma concentração, com um espectáculo de danças do mundo e exibição do filme «Across the Universe». Em Évora, os académicos manifestaram-se contra o processo de Bolonha e a gestão das universidades por fundações.
JCP saúda estudantes
A JCP saudou os estudantes do ensino superior que estiveram, terça-feira, em luta por todo o País. «Pela nossa parte, tudo faremos para garantir o direito universal e constitucionalmente consagrado de uma educação pública, gratuita e de qualidade ao serviço dos estudantes e do País», afirma, em nota de imprensa, a Organização do Ensino Superior da JCP, que promete «continuar ao lado dos estudantes, nas suas justas lutas e reivindicações».
A Organização do Ensino Secundário do Porto valorizou, de igual forma, a luta dos estudantes «por um ensino público, gratuito e de qualidade para todos».
Entre as principais reivindicações dos alunos está a «imediata aplicação da lei da educação sexual nas escolas», o «fim dos exames nacionais» e «melhores condições materiais e humanas nas escolas».
Por outro lado, os estudantes estão contra a privatização do ensino, que já se faz sentir em alguns serviços como papelarias, bares, refeitórios ou campos desportivos. «Este Governo anuncia planos tecnológicos que vão trazer quadros interactivos e computadores em todas as escolas, promete investimentos enormes na construção de escolas, mas a verdade é que se mantém o sobrelotamento de turmas, escolas sem funcionários, sem aquecimento, escolas provisórias há dezenas de anos, escolas sem pavilhões, sem cadeiras e mesas», denunciam os alunos.
No Porto, os estudantes assinalaram o dia a lutar pelos seus direitos, com uma manifestação que foi desde a Avenida dos Aliados até à Direcção Regional de Educação do Norte. Em Aveiro, os estudantes da E.S. Jaime Magalhães Lima, para além de uma concentração em frente aos portões da escola, iniciaram uma recolha de assinaturas exigindo, entre outros problemas, que «a cantina deixe de ser privatizada». Em luta estiveram ainda as escolas secundárias de Esmoriz, Vagos, Adolfo Portela, Santa Maria da Feira, Vale de Cambra, Albergaria-a-Velha, Anadia, Doutor Serafim Leite e Doutor Manuel Laranjeira.
Em Almada, Barreiro, Seixal e Sesimbra, os alunos manifestaram-se pelo fim dos exames nacionais e do Estatuto do Aluno.
«Não, não, não a esta Educação» e «Está na hora de a ministra ir embora» foram algumas palavras de ordem entoadas em Lisboa. Já em Coimbra os estudantes concentraram-se junto ao Governo Civil, onde entregaram uma abaixo assinado contra o actual sistema de ensino.
No âmbito do «Dia Nacional do Estudante», a CDU da Madeira apresentou, na Escola Francisco Franco, no Funchal, uma proposta legislativa para «um outro regime disciplinar do aluno».
Superior na rua!
Também os estudantes do superior estiveram em luta contra as propinas, os cortes na acção social escolar, o processo de Bolonha e o novo regime jurídico.
Na terça-feira, em Lisboa, realizou-se uma manifestação entre o Largo de Camões e a Assembleia da República, que contou com mais de 300 alunos. Junto à Reitoria da Universidade de Aveiro foi lançada uma campanha de recolha de fundos intitulada «Por mais e melhor Acção Social Escolar».
No Porto, o Grupo de Intervenção em Ciências da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto alertou para os malefícios das políticas do Governo. No Instituto Superior de Serviço Social entregou-se um abaixo-assinado «contra os cortes nas bolsas sociais», na Faculdade de Letras reivindicou-se um «ensino superior público, gratuito, de qualidade e democrático para todos» e na Faculdade de Arquitectura realizou-se uma concentração, com um espectáculo de danças do mundo e exibição do filme «Across the Universe». Em Évora, os académicos manifestaram-se contra o processo de Bolonha e a gestão das universidades por fundações.
JCP saúda estudantes
A JCP saudou os estudantes do ensino superior que estiveram, terça-feira, em luta por todo o País. «Pela nossa parte, tudo faremos para garantir o direito universal e constitucionalmente consagrado de uma educação pública, gratuita e de qualidade ao serviço dos estudantes e do País», afirma, em nota de imprensa, a Organização do Ensino Superior da JCP, que promete «continuar ao lado dos estudantes, nas suas justas lutas e reivindicações».
A Organização do Ensino Secundário do Porto valorizou, de igual forma, a luta dos estudantes «por um ensino público, gratuito e de qualidade para todos».