Dias de lutar
As lutas dos trabalhadores da Administração Pública confluem na manifestação nacional da CGTP-IN, dia 13. Os professores realizam também um grande «cordão humano», em Lisboa, já neste sábado, e os sargentos protestam hoje à tarde, no Restelo.
As lutas destes dias convergem para uma grande manifestação
«Só a mobilização e a luta dos trabalhadores da Administração Pública podem contrariar os objectivos do Governo e esta política», afirma o Sindicato da Função Pública do Sul e Açores. Tal como outras estruturas da Frente Comum de Sindicatos, o STFPSA coloca, à cabeça dos motivos de descontentamento e luta, as alterações legislativas impostas pelo Governo de Sócrates e do PS. O sindicato avisa que estão em preparação despedimentos na Administração Pública, o que justificará o aumento das verbas para subsídios de desemprego. «Quem merece ser despedido é o Governo», contrapõe o sindicato.
Como aspectos mais penalizadores da produção legislativa do Governo e da maioria PS, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa aponta a aniquilação do direito à carreira e à aposentação; a imposição de uma avaliação de desempenho (Siadap) completamente injusta; a privatização dos serviços públicos, por via do esvaziamento das responsabilidades do Estado; e a destituição da maioria dos trabalhadores do vínculo de nomeação.
Nos últimos oito anos, o poder de compra dos funcionários diminuiu entre 7,2 e 10,4 por cento, recorda o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local. O STAL acusa o Governo de oferecer agora aos banqueiros o dinheiro que durante anos roubou aos trabalhadores e aos cidadãos, com uma política que degradou salários e destruiu serviços públicos essenciais.
No pré-aviso de greve, apresentado pela Federação da Função Pública para permitir a participação na manifestação, são indicados, como objectivos da luta: a valorização dos salários, o vínculo de nomeação para todos, a revogação do regime de contrato de trabalho em funções públicas, carreiras profissionais dignas, a recusa do novo Código do Trabalho, a defesa do direito ao trabalho e a luta contra a mobilidade e a precariedade, contra o Siadap e por uma avaliação justa e sem quotas.
Animados pelos resultados da greve de 20 de Fevereiro, cuja elevada adesão levou a ministra, Ana Jorge, a enviar a contraproposta e a convocar, para hoje, a primeira reunião de negociação da carreira profissional e da grelha salarial, os enfermeiros e o SEP/CGTP-IN vão realizar, ao fim da manhã de 13 de Março, uma concentração nacional, junto ao Ministério da Saúde.
Em simultâneo com a preparação para dia 13, a Fenprof está a dinamizar a mobilização dos professores para o cordão humano que, no próximo sábado, a partir das 15 horas, vai ligar os principais responsáveis políticos pelo descontentamento dos docentes e pela grave situação do ensino: o Ministério da Educação, o Parlamento e o primeiro-ministro.
A Associação Nacional de Sargentos apoiou uma concentração convocada para hoje, ao final da tarde, em frente ao Ministério da Defesa, contra o atraso de mais de dois anos na publicação das listas ordenadas dos primeiros-sargentos, levando a que milhares de militares não recebam o seu vencimento na totalidade.
Protestos aos milhares
«Mudar de rumo, mais emprego, salários e direitos» é a consigna que mobiliza trabalhadoras e trabalhadores de todo o País para a participação na grande manifestação nacional, promovida pelo movimento sindical unitário, na sexta-feira da próxima semana. A partir das 14.30 horas, são esperados muitos milhares de pessoas em Lisboa.
O pessoal das empresas dos sectores privados concentra-se frente à Maternidade Alfredo da Costa, nas Picoas, enquanto a Administração Pública se reúne no alto da Rua Joaquim António de Aguiar (cruzamento com a Rua de Artilharia Um). Uns e outros desfilam depois para o Marquês de Pombal e os Restauradores.
Como aspectos mais penalizadores da produção legislativa do Governo e da maioria PS, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa aponta a aniquilação do direito à carreira e à aposentação; a imposição de uma avaliação de desempenho (Siadap) completamente injusta; a privatização dos serviços públicos, por via do esvaziamento das responsabilidades do Estado; e a destituição da maioria dos trabalhadores do vínculo de nomeação.
Nos últimos oito anos, o poder de compra dos funcionários diminuiu entre 7,2 e 10,4 por cento, recorda o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local. O STAL acusa o Governo de oferecer agora aos banqueiros o dinheiro que durante anos roubou aos trabalhadores e aos cidadãos, com uma política que degradou salários e destruiu serviços públicos essenciais.
No pré-aviso de greve, apresentado pela Federação da Função Pública para permitir a participação na manifestação, são indicados, como objectivos da luta: a valorização dos salários, o vínculo de nomeação para todos, a revogação do regime de contrato de trabalho em funções públicas, carreiras profissionais dignas, a recusa do novo Código do Trabalho, a defesa do direito ao trabalho e a luta contra a mobilidade e a precariedade, contra o Siadap e por uma avaliação justa e sem quotas.
Animados pelos resultados da greve de 20 de Fevereiro, cuja elevada adesão levou a ministra, Ana Jorge, a enviar a contraproposta e a convocar, para hoje, a primeira reunião de negociação da carreira profissional e da grelha salarial, os enfermeiros e o SEP/CGTP-IN vão realizar, ao fim da manhã de 13 de Março, uma concentração nacional, junto ao Ministério da Saúde.
Em simultâneo com a preparação para dia 13, a Fenprof está a dinamizar a mobilização dos professores para o cordão humano que, no próximo sábado, a partir das 15 horas, vai ligar os principais responsáveis políticos pelo descontentamento dos docentes e pela grave situação do ensino: o Ministério da Educação, o Parlamento e o primeiro-ministro.
A Associação Nacional de Sargentos apoiou uma concentração convocada para hoje, ao final da tarde, em frente ao Ministério da Defesa, contra o atraso de mais de dois anos na publicação das listas ordenadas dos primeiros-sargentos, levando a que milhares de militares não recebam o seu vencimento na totalidade.
Protestos aos milhares
«Mudar de rumo, mais emprego, salários e direitos» é a consigna que mobiliza trabalhadoras e trabalhadores de todo o País para a participação na grande manifestação nacional, promovida pelo movimento sindical unitário, na sexta-feira da próxima semana. A partir das 14.30 horas, são esperados muitos milhares de pessoas em Lisboa.
O pessoal das empresas dos sectores privados concentra-se frente à Maternidade Alfredo da Costa, nas Picoas, enquanto a Administração Pública se reúne no alto da Rua Joaquim António de Aguiar (cruzamento com a Rua de Artilharia Um). Uns e outros desfilam depois para o Marquês de Pombal e os Restauradores.