Dificuldades financeiras ameaçam deficientes
Na sequência da decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas de criação de um grupo Ad-Hoc, que tem como objectivo a elaboração de uma Convenção Internacional específica para as pessoas com deficiência, a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) realizou terça-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma Conferência Internacional com o tema «Convenção Internacional sobre os Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência - Necessidade e Benefícios».
Entretanto, na sexta-feira, o presidente da APD, após um encontro com o secretário de Estado do Trabalho, denunciou que os graves problemas financeiros da instituição estão a colocar em risco o pagamento dos salários dos funcionários e a inviabilizar um trabalho mais activo daquela entidade.
«Recebemos 28 mil contos da Reabilitação, quando precisamos de 300 mil contos para as nossas iniciativas», adiantou Humberto Santos, em declarações à comunicação social. O resto do dinheiro tem sido conseguido junto das autarquias e dos governos civis.
A qualidade da actividade da APD tem sido reduzida desde que os problemas financeiros têm estrangulado a associação. Humberto Santos deu o exemplo mais recente: «em vez de estarmos a tratar dos problemas que afectam a pessoa com deficiência, estivemos reunidos com a tutela a discutir questões de ordem financeira».
O presidente da APD lamenta sobretudo que esta situação se revele insustentável no Ano Europeu da Pessoa com Deficiência, quando «há tanto para fazer».
A este propósito, criticou o facto de, ao longo deste ano, não ter sido criada qualquer legislação que proteja a pessoa com deficiência e com vista ao maior dos propósitos da APD: «a inclusão e não discriminação em relação à pessoa com deficiência».
Entretanto, na sexta-feira, o presidente da APD, após um encontro com o secretário de Estado do Trabalho, denunciou que os graves problemas financeiros da instituição estão a colocar em risco o pagamento dos salários dos funcionários e a inviabilizar um trabalho mais activo daquela entidade.
«Recebemos 28 mil contos da Reabilitação, quando precisamos de 300 mil contos para as nossas iniciativas», adiantou Humberto Santos, em declarações à comunicação social. O resto do dinheiro tem sido conseguido junto das autarquias e dos governos civis.
A qualidade da actividade da APD tem sido reduzida desde que os problemas financeiros têm estrangulado a associação. Humberto Santos deu o exemplo mais recente: «em vez de estarmos a tratar dos problemas que afectam a pessoa com deficiência, estivemos reunidos com a tutela a discutir questões de ordem financeira».
O presidente da APD lamenta sobretudo que esta situação se revele insustentável no Ano Europeu da Pessoa com Deficiência, quando «há tanto para fazer».
A este propósito, criticou o facto de, ao longo deste ano, não ter sido criada qualquer legislação que proteja a pessoa com deficiência e com vista ao maior dos propósitos da APD: «a inclusão e não discriminação em relação à pessoa com deficiência».