Linhas aéreas para a Madeira

Mereceu recentemente o voto favorável dos deputados comunistas o diploma oriundo da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira referente a uma alteração - a primeira - ao decreto-lei que liberalizou os serviços aéreos regulares entre o Continente e a Madeira.
Trata-se de diferenciar positivamente os passageiros estudantes em relação aos passageiros residentes na ilha, repondo os descontos de que os primeiros beneficiavam comparativamente com os restantes.
Sem deixar de concordar com esta alteração em concreto, que repõe «o princípio correcto de atribuição de uma majoração no subsídio de mobilidade à população estudantil nas suas deslocações», o deputado comunista José Alberto Lourenço manifestou de novo a discordância da sua bancada quanto ao diploma que está na génese da alteração agora proposta (D.L. nº 66/2008), considerando que a liberalização dos preços das tarifas aéreas veio prejudicar altamente a população da Madeira.
E depois de dar exemplos concretos que mostram a absurda variabilidade de preços existentes, consoante a hora, o dia da semana ou o mês, o parlamentar do PCP reiterou a convicção de que a substituição do serviço público (a que estavam obrigadas as companhias aéreas ao serviço da Região Autónoma da Madeira) pela liberalização do mercado de transporte aéreo «não trouxe qualquer benefício ao nível das tarifas praticadas, antes conduziu ao seu agravamento».


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