A ponta do véu
O PCP requereu à presidente da comissão parlamentar de inquérito sobre a situação que levou à nacionalização do BPN, Maria de Belém, que proceda a diligências com vista à audição de um conjunto de personalidades que podem contribuir para o esclarecimento dos factos. O genro do antigo primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar, Alejandro Agag, que desempenhou as funções de «assessor pessoal» do ex-presidente do BPN, Oliveira Costa, é uma dessas figuras a ouvir em depoimento a obter por escrito.
De acordo com o requerimento entregue pelo deputado Honório Novo, os comunistas querem também ouvir Rui Machete (presidente do Conselho Superior da SLN), António Franco (administrador da área informática e banca directa), Rui Vilas (antigo administrador da Fincor e administrador da Valor Alternativo) e vários accionistas da Sociedade Lusa de Negócios, como Joaquim Ferreira de Abreu, Adelino Silva ou Joaquim Coimbra, entre outros responsáveis.
Os comunistas querem ainda ouvir o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa (ministro da Administração Interna na altura em que o SIRESP foi adjudicado à SLN) e o também antigo ministro socialista Jorge Coelho, que é accionista da Valor Alternativo (tendo como sócio Manuel Dias Loureiro, antigo administrador da SLN).
Suspeita sobre reais motivações
Na passada semana foram entretanto realizadas audições a Oliveira Costa, bem como a Miguel Cadilhe. No caso do ex-presidente do BPN, actualmente sob prisão, entrou mudo no Parlamento e saiu calado. Miguel Cadilhe, que foi presidente da administração da SLN entre Julho e Novembro do ano passado, reiterou o seu desacordo quanto à nacionalização decretada pelo Governo, considerando que esta veio travar as investigações internas na altura em curso para apurar irregularidades e consequentes queixas na Justiça.
«Nós estávamos a identificar os responsáveis por ilícitos e irregularidades e negócios ruinosos, esse percurso foi travado pela nacionalização. Têm de perguntar ao Governo porquê. Nós achamos que a nacionalização não foi feita por motivos económicos ou financeiros», afirmou o antigo ministro das Finanças à saída da sua audição da Comissão Parlamentar de Inquérito à Nacionalização do BPN, que durou mais de três horas.
A audição de Miguel Cadilhe, segundo a opinião geral dos deputados da oposição, veio confirmar que houve falhas na supervisão por parte do Banco de Portugal.
De acordo com o requerimento entregue pelo deputado Honório Novo, os comunistas querem também ouvir Rui Machete (presidente do Conselho Superior da SLN), António Franco (administrador da área informática e banca directa), Rui Vilas (antigo administrador da Fincor e administrador da Valor Alternativo) e vários accionistas da Sociedade Lusa de Negócios, como Joaquim Ferreira de Abreu, Adelino Silva ou Joaquim Coimbra, entre outros responsáveis.
Os comunistas querem ainda ouvir o actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa (ministro da Administração Interna na altura em que o SIRESP foi adjudicado à SLN) e o também antigo ministro socialista Jorge Coelho, que é accionista da Valor Alternativo (tendo como sócio Manuel Dias Loureiro, antigo administrador da SLN).
Suspeita sobre reais motivações
Na passada semana foram entretanto realizadas audições a Oliveira Costa, bem como a Miguel Cadilhe. No caso do ex-presidente do BPN, actualmente sob prisão, entrou mudo no Parlamento e saiu calado. Miguel Cadilhe, que foi presidente da administração da SLN entre Julho e Novembro do ano passado, reiterou o seu desacordo quanto à nacionalização decretada pelo Governo, considerando que esta veio travar as investigações internas na altura em curso para apurar irregularidades e consequentes queixas na Justiça.
«Nós estávamos a identificar os responsáveis por ilícitos e irregularidades e negócios ruinosos, esse percurso foi travado pela nacionalização. Têm de perguntar ao Governo porquê. Nós achamos que a nacionalização não foi feita por motivos económicos ou financeiros», afirmou o antigo ministro das Finanças à saída da sua audição da Comissão Parlamentar de Inquérito à Nacionalização do BPN, que durou mais de três horas.
A audição de Miguel Cadilhe, segundo a opinião geral dos deputados da oposição, veio confirmar que houve falhas na supervisão por parte do Banco de Portugal.