«Assim como foi pela luta que a maioria das nossas conquistas sociais foi alcançada, também será pela luta, pela unidade dos reformados, pela cooperação entre os vários movimentos e associações, pela firmeza na defesa de justas reivindicações, que os reformados, ao lado dos outros trabalhadores, oporão resistência à política retrógrada do Governo, na defesa e melhoria dessas conquistas», reafirma-se numa resolução, sobre política reivindicativa imediata, aprovada na 6.ª Conferência Nacional da Inter-Reformados.
A reunião magna desta estrutura autónoma da CGTP-IN teve lugar no dia 11, quinta-feira, em Lisboa, no Mercado da Ribeira, para analisar a evolução da situação social e política e a actividade da Inter-Reforamdos, no período desde Novembro de 2004, para traçar as linhas de acção para o próximo quadriénio e eleger a Direcção Nacional. Foi reafirmada a contestação à alteração das regras de cálculo do valor das pensões e das suas actualizações anuais, salientando a grande vulnerabilidade dos idosos ao risco de pobreza. Para reforço da organização, foram tomadas decisões quanto à composição da direcção e à dinamização da estrutura nos sindicatos, federações e regiões.