A Esquerda e o Capitalismo Utópico
Voltou a estar na moda falar-se «num outro capitalismo». No essencial, um capitalismo «não selvagem», «regulado», que «não aumente as desigualdades sociais». Todos estes teorizadores, muitos dos quais se afirmam «das esquerdas», assumem e difundem um falso pressuposto: não há alternativa ao capitalismo.
Fingem ignorar que o que a própria história confirma é que não há «outro capitalismo», que essa ideia é uma utopia pequeno-burguesa, acarinhada pela própria burguesia em tempos de crise, em tempos onde se podem afirmar as verdadeiras alternativas. Mesmo o «Welfare State» do pós-guerra (1), que alimenta muitas dessas utopias, está naturalmente em processo de liquidação na sequência da derrota de quem verdadeiramente assegurava a sua existência: o Exército Vermelho e a URSS.
Chocando assustados pequeno-burgueses e hipócritas defensores da exploração, mas dando reforçada confiança e perspectiva aos trabalhadores, o XVIII Congresso veio reafirmar que há uma alternativa ao capitalismo, e essa alternativa é o socialismo. Que é objectivamente reaccionário alimentar utopias sobre a «reforma» do capitalismo. Que o que revela uma compreensão dialética do processo histórico é a afirmação (progressista, logo moderna) de que é possível travar e fazer recuar a ofensiva das classes exploradoras, que é possível defender e conquistar direitos, que é possível lutar e vencer.
E que o futuro da humanidade e do capitalismo se decide na luta de classes. Amanhã o capitalismo será ainda mais explorador e injusto, ou um pouco menos explorador e injusto, dependendo da correlação de forças entre explorados e exploradores que se está a construir hoje. Mas a humanidade só se libertará da exploração e da injustiça quando pela revolução se libertar do capitalismo.
E essa revolução constrói-se hoje dinamizando a unidade e a luta contra a exploração e a injustiça - sem alimentar utopias reaccionárias.
(1) Sem esquecer que foi a redistribuição dos superlucros gerados pela exploração imperialista do planeta que financiou estes «modelos», que viveram sempre com o carácter inumano e explorador do capitalismo na matriz.
Fingem ignorar que o que a própria história confirma é que não há «outro capitalismo», que essa ideia é uma utopia pequeno-burguesa, acarinhada pela própria burguesia em tempos de crise, em tempos onde se podem afirmar as verdadeiras alternativas. Mesmo o «Welfare State» do pós-guerra (1), que alimenta muitas dessas utopias, está naturalmente em processo de liquidação na sequência da derrota de quem verdadeiramente assegurava a sua existência: o Exército Vermelho e a URSS.
Chocando assustados pequeno-burgueses e hipócritas defensores da exploração, mas dando reforçada confiança e perspectiva aos trabalhadores, o XVIII Congresso veio reafirmar que há uma alternativa ao capitalismo, e essa alternativa é o socialismo. Que é objectivamente reaccionário alimentar utopias sobre a «reforma» do capitalismo. Que o que revela uma compreensão dialética do processo histórico é a afirmação (progressista, logo moderna) de que é possível travar e fazer recuar a ofensiva das classes exploradoras, que é possível defender e conquistar direitos, que é possível lutar e vencer.
E que o futuro da humanidade e do capitalismo se decide na luta de classes. Amanhã o capitalismo será ainda mais explorador e injusto, ou um pouco menos explorador e injusto, dependendo da correlação de forças entre explorados e exploradores que se está a construir hoje. Mas a humanidade só se libertará da exploração e da injustiça quando pela revolução se libertar do capitalismo.
E essa revolução constrói-se hoje dinamizando a unidade e a luta contra a exploração e a injustiça - sem alimentar utopias reaccionárias.
(1) Sem esquecer que foi a redistribuição dos superlucros gerados pela exploração imperialista do planeta que financiou estes «modelos», que viveram sempre com o carácter inumano e explorador do capitalismo na matriz.